Os 3 melhores livros de Jacqueline Winspear

Não há cenário melhor do que o período entre guerras para localizar uma saga do mais intenso gênero noir. Tempos difíceis onde os rancores eram brasas à espera da corrente mais oportuna para reacender. Jacqueline Winspear leva-nos com a sua série mais reconhecida ao início da década de 30, com o horizonte sombrio que isso acarreta daqui a alguns anos e a Grande Depressão pairando em meio mundo.

E é aí que a investigadora Maisie Dobbs se move como um peixe na água para desvendar qualquer mistério solicitado por seus clientes. Paixões enterradas, traições iminentes e, claro, dívidas finalmente recolhidas em sangue. Evocações para Agatha Christie por tempo e abordagens. Diversão garantida

Uma mistura perfeita entre o cenário histórico de um período singular de calmaria e os botões das flores negras do ódio que podem desabrochar em pequenas traições ou grandes guerras. A parte mais ignominiosa da condição humana sempre sustenta o noir mais intenso, literatura na qual delineia a psique de personagens malvados e tira conclusões junto com o protagonista da série.

Os 3 principais romances recomendados de Jacqueline Winspear

Maisie Dobbs: uma detetive com intuição

Apresentação necessária de um personagem que supere a obra. Porque Maisie Dobbs não é uma escolha aleatória ou irrelevante. Uma mulher que se torna investigadora na década de 30 exige um conhecimento profundo de como e porquê. É assim que esta primeira parcela se torna fundamental, apesar de outros dos casos seguintes poderem ser de maior substância.

Não o perca de vista. Você nunca conheceu ninguém como ela. Londres, 1929. Maisie Dobbs abre um escritório como uma nova investigadora particular no centro de Londres e se torna uma das primeiras detetives femininas da época. O seu primeiro caso, a investigação da alegada infidelidade da esposa de um homem da alta sociedade, leva-a a um local conhecido como El Retiro, um abrigo de convalescentes da Primeira Guerra Mundial.

Maisie Dobbs: uma detetive com intuição

Três penas brancas

A dúvida entre uma possível fuga voluntária ou sequestro. O desaparecimento de um ente querido sempre levanta questões perturbadoras. Ainda mais quando o pai da criança não é um cidadão qualquer.

O problema é que a busca pela filha pode colocar em risco o status do homem bom, do pai exemplar, do empresário bem-intencionado. Uma pesquisa pode levar primeiro às descobertas menos desejadas.

Londres, 1930. Desde a abertura de uma agência de investigação privada em Londres, ocorreram muitas mudanças na vida de Maisie Dobbs: ela tem seu escritório em Fitzroy Square, Billy Beale tornou-se seu assistente e ela dirige um carro vermelho. Ela provou ser uma investigadora e até conquistou o respeito do inspetor Stratton da Scotland Yard, uma grande conquista para uma mulher que passou de empregada doméstica a detetive.

Na primavera de 1930, Maisie é incumbida por Joseph Waite, um rico self-made man, de encontrar sua filha, Charlotte, uma herdeira fugitiva. O que parece ser um caso simples torna-se mais complexo quando encontram o corpo sem vida da amiga de Charlotte, que morreu em circunstâncias estranhas. Maisie terá que usar novamente sua intuição para descobrir os meandros deste caso.

Três penas brancas

verdades desconfortáveis

Mentiras são sempre mais doces. Especialmente quando nós mesmos contamos a eles. A verdade é tão incômoda quanto capaz de transformar a realidade construída sob medida. Algo semelhante acontece com uma investigação. O mais cômodo é ceder às primeiras impressões para encerrar qualquer caso. Mas Maisie não cede facilmente a essa confortável aparência de verossimilhança. E essa é sempre uma virtude necessária...

Londres, 1931. O polêmico artista Nick Bassington-Hope morre repentinamente na noite anterior à abertura de uma exposição de seu trabalho em uma famosa galeria de Mayfair. A polícia considera que foi um acidente, mas a irmã gêmea de Nick, Georgina, correspondente de guerra, não está convencida. Quando as autoridades se recusam a considerar a sua teoria de que Nick foi vítima de um assassinato, ela procura a ajuda de sua colega do Girton College, Maisie Dobbs.

Numa investigação que a leva às praias desertas de Dungeness, Kent, e ao controverso mundo da arte, Maisie descobre mais uma vez o legado da Grande Guerra numa sociedade que luta para se manter no caminho certo.

Outros livros recomendados de Jacqueline Winspear

Uma vingança imperfeita: uma investigação de Maisie Dobbs

Quinta parcela. Maisie Dobbs já se tornou uma personagem para viver aventuras e desventuras naquele mundo remoto, mas próximo, do século XX. Já ambientado na Londres de Maisie, que parece herdada do próprio Sherlock Holmes, enfrentamos um daqueles casos sobre os quais quase ninguém quer saber a verdade... por qualquer motivo.

Um novo caso de Maisie Dobbs, a detetive estrela do aconchegante mistério histórico internacional. Você nunca conheceu ninguém como ela. Qual é a origem de uma série de acontecimentos muito estranhos que ocorrem em uma pequena comunidade rural? Maisie Dobbs deve usar todas as suas habilidades para descobrir. Heronsdene, County Kent, 1931.

Com o país mergulhado numa crise económica, Maisie fica aliviada quando recebe uma missão aparentemente simples; Um amigo próximo requer seus serviços para investigar certos assuntos relacionados à compra de terrenos. Suas investigações a levam a uma pitoresca cidade em Kent.

Sob a sua aparência calma, Maisie rapidamente percebe que algo está errado devido aos misteriosos incêndios que ocorrem com alarmante regularidade, aos preconceitos dos aldeões em relação aos trabalhadores que vêm colher o lúpulo, a uma série de pequenos crimes que não param de acontecer e ao silêncio geral sobre um ataque de zepelim durante a guerra. A jovem suspeita que um segredo misterioso ronda a aldeia.

Uma vingança imperfeita: uma investigação de Maisie Dobbs
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