Zona Um, de Colson Whitehead

Zona Um, de Colson Whitehead
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A ameaça biológica, seja como um ataque pré-traçado ou como uma pandemia descontrolada, continua a ser um assunto que, para se vislumbrar com certa certeza e pesar, sustenta tantas histórias apocalípticas na literatura ou no cinema.

Mas posto na ficção, para que um enredo dessa natureza se destaque entre tantos outros, ele deve contribuir com algo diferente, escapar do típico formato de infecção - batalha - solução extrema.

No caso deste livro Zona Um, com sua tendência para o gênero zumbi, atinge aquele ponto de terror com o qual tempera a trama com aquele calafrio de medo. Mas também, na leitura, surpresas, mistérios, reviravoltas são previstas. Uma espécie de premonição negra nos acompanha enquanto avançamos por Manhattan com Mark Spitz e sua brigada.

Em casos extremos, o valor da vida é muito relativo. Tudo depende se você está infectado ou não. Trata-se de erradicar o mal que anseia dominar toda a espécie com o golpe das bactérias. Até agora, o típico nessas histórias de infecções e mortos-vivos.

A Zona Um é o epicentro, o baluarte defensivo do mal, a célula-mãe da pandemia protegida por seus zumbis como formigas teimosas. O que pode estar escondido ali é algo que Spitz e seu povo nunca poderiam ter imaginado.

E é aí que a história surpreende e fascina, onde você é grato por ter mergulhado em mais uma história de zumbis que se torna uma história de zumbis única. O ponto de ruptura com tantos romances e filmes anteriores tem a ver com uma espécie de dupla visualização da história. O que acontece nas ruas de Manhattan e o que os zumbis, transformados em símbolos, podem vir a significar em uma sociedade de consumo e amplamente deformada em princípios e realidade.

Pode parecer transcendente, mas há algo dessa abordagem sociológica entre os mortos-vivos e aqueles que se encarregam de fazê-los desaparecer ...

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