Hamnet, por Maggie O'Farrell

Hamnet, por Maggie O'Farrell

Os pássaros raros e suas sinergias para implodir o mundo. Porque nas excentricidades está essa verdade nua, sem restrições ou trompe l'oeils. Uma visão de Shakespeare retirada do foco principal para traçar a linha impossível das anedotas, das experiências que as obras-primas podem provocar ou ...

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Sira, de Maria Duenas

Sira, de Maria Dueñas

O fenômeno de María Dueñas representou todo um surgimento de romancistas devotados à causa do passado recente, entre o século XIX ou mesmo os nostálgicos do primeiro século XX (não ouso dizer monônicos vinte). Mas quando o verdadeiro, o precursor na Espanha de todo aquele épico recente de nossos ancestrais ...

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The Queen Alone, de Jorge Molist

O livro da rainha sozinha

As ficções históricas de Jorge Molist têm sempre aquele gosto épico que vai além do que se refere apenas a lutas ou conquistas ao essencialmente humano. Porque além do perfil atual do rei ou da rainha de outrora, o que os leitores de romances históricos desejam é uma recreação mais ...

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Aquitania, grande romance de Eva García Sáenz

Aquitânia, de Eva García Sáenz

As senhoras do thriller espanhol movem-se alternadamente em busca do best-seller que sempre convence os leitores mais impacientes. Para mais faixas, ambas as senhoras são premiadas com dois Prémios Planeta recentes (não sejamos ingénuos também, com a sua inegável concessão ao comercial para maior segurança ...

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O manuscrito de argila, de Luis García Jambrina

O manuscrito de argila

A questão é sobre manuscritos. Nada melhor para isso do que reinventar um grande como Fernando de Rojas para acabar dando um resíduo metaliterário a uma trama que em seu aspecto mais natural também deslumbra o leitor. Os esforços de Luis García Jambrina nesta série já estão dando frutos ...

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The Green Haze, de Gonzalo Giner

A névoa verde

Na bibliografia de Gonzalo Giner, desfrutamos de uma das ficções históricas mais fascinantes do cenário nacional. Porque a busca por argumentos narrativos sugestivos sempre prevalece sobre o cenário, já perfeitamente documentado. Nesta ocasião, como costuma acontecer na evolução narrativa de Gonzalo Giner, o ...

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O Trem das Crianças, de Viola Ardone

O trem infantil

Nápoles, 1946. O Partido Comunista Italiano consegue transferir setenta mil crianças para ficar temporariamente com famílias do norte e experimentar uma vida diferente da miséria que as cerca. O pequeno Amerigo é forçado a deixar seu bairro e entrar em um ...

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O assassinato de Platão, por Marcos Chicot

O assassinato de Platão

No amplo espaço da ficção histórica, Marcos Chicot é um dos narradores mais experientes com suas tramas particulares de máxima tensão. A questão para Chicot é alcançar a alquimia narrativa. Assim, por um lado, respeitar estritamente os cenários mas também utilizá-los para potenciar ainda mais esse ...

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Temporada de Tempestades, de Charlotte Link

Temporada de tempestades

Bem-vindo à transformação desta autora de best-seller alemã do gênero negro em Anne Jacobs, a grande contadora de histórias feminista em um tom histórico. A comparação bárbara é útil para mergulhar na história de uma capaz Charlotte Link, à luz de seu novo sucesso no gênero de ficção ...

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Tudo em vão, por Walter Kempowski

Tudo em vão

A derrota da Alemanha nazista soou como uma punição bem justificada. E com base nisso, páginas negras de um mundo atroz continuaram a ser escritas. Um mundo que avançou paralelamente ao espírito de libertação, à sua música e aos seus desfiles. Talvez seja por isso que este romance parece tão original, porque quase ...

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O Espelho de Nossas Dores, de Pierre Lemaitre

O espelho de nossas dores

De certa forma, Pierre Lemaitre é o francês Arturo Pérez Reverte por sua versatilidade. Enredos convincentes e rápidos do gênero negro com a ambição de retratar nosso submundo; perturbador em seu realismo determinado a expor tantas misérias; fascinante em ficções históricas com uma vocação transcendente desde as mais suculentas intra-histórias. ...

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O Livro dos Desejos, de Sue Monk Kidd

O Livro dos Desejos

As coisas devem ter sido diferentes, sem dúvida. O feminismo não deveria ter sido um movimento de autodefesa, forçado por circunstâncias que surgiram desde o início dos tempos. Mas cada cultura, cada civilização sempre avançou com o peso do feminino como algo "complementar" na melhor das hipóteses ...

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