Conheça os 3 melhores livros do grande Tchekhov

No que diz respeito à narrativa curta, Antón Chéjov torna-se a referência fundamental para quem ama o brief, a síntese, as pequenas grandes histórias que podem transmitir aquela essência do mundo que fica no sugerido, no simplesmente anunciado.

A história é um intervalo da própria vida, uma leitura completa que pode ser desfrutada em uma viagem a qualquer lugar ou como um acompanhamento antes de cair no sono. E nessa breve perfeição Chekhov surge como o maior gênio de todos. Dedicar-se ao briefing, como escritor, pode ser considerado um ponto frustrante. Cada narrador parece apontar para seu romance final, aquele que se abre para um universo mais completo e complexo.

Chekhov nunca escreveu um romance no sentido de uma obra volumosa e capitulada, com abordagem, desenvolvimento e encerramento claros. E, no entanto, o seu trabalho sobreviveu até hoje com a mesma força que o de qualquer outra voz. A tal ponto que, juntamente com tolstói y Dostoievski, compõe uma trilogia incomparável da literatura russa e mundial, por sua diversidade e profundidade.

Seu início foi marcado pela necessidade. Os escritores, como uma espécie de colunistas de ficção, eram muito procurados na época de Chekhov. Uma vez consolidado, não parou de escrever sobre o briefing, com a ideia do anedótico, da cena única como o melhor reflexo de quem somos.

3 livros essenciais de Chekhov

Uma história chata e outras histórias

Descobrir Chekhov é entrar naqueles tipos de fases pelas quais todo criador costuma passar. Fases marcadas por necessidade ou busca. Nesta seleção aparecem as primeiras histórias cheias de humor satírico, bem como outras que se aprofundam no existencial.

Resumo: A antologia de contos que apresentamos compila uma rica e variada amostra de sua arte, desde as histórias de seus primeiros dias, deliciosas peças de humor, sem começo nem fim, que expressam plenamente a estética de Chekhov: simplicidade e brevidade, até as histórias mais elaborado desde o seu tempo de maturidade, a partir de 1886, onde sem perder um pouco do humor a melancolia tchekhoviana se revela.

A seleção que oferecemos a você é composta pelos seguintes títulos: Uma história chata, Kashtanka, Um personagem enigmático, Um menino guardado, A calúnia, O casamento sueco, O malfeitor, Ele exagerou a nota e A showgirl. À primeira vista, não parecem mais do que fragmentos de vida que passa, mas na realidade são o resultado da mais completa arte.

A Gaivota; as três irmãs; Tio vania

Diz-se que a melancolia é a alegria de estar triste. Um paradoxo que no caso de Chekhov tem a ver com a sua fraqueza física, mas também com a sua percepção fatalista do seu país e do mundo.

Nessas histórias ele dá um bom exemplo do escritor capaz de canalizar as emoções mais profundas, sintetizadas, condensadas, transmitindo verdadeiramente o mais profundamente humano em um mundo destinado a exaltar o pior da civilização.

Resumo: Estas obras dramáticas mostram-nos o declínio da alta sociedade russa pouco antes da sua queda. Nesta situação, os personagens que sabem que têm o privilégio de mergulhar no caos, reagem de formas muito diferentes dependendo da sua personalidade: misantropia e ceticismo nos observadores mais lúcidos e sensíveis, tédio e incapacidade de reação nos mais frágeis.

Chekhov reflete em sua obra as contradições da vida social de seu país no final do século XIX e nas vésperas da revolução democrática burguesa de 1905 a 1907. Ele descreve irônica e implacavelmente a degradação gradual, econômica e culturalmente, do latifundiário nobreza, concentrando sua atenção no destino de sua própria classe social.

Chekhov introduziu uma mudança radical nas formas da dramaturgia, dando à ação dramática uma nova estrutura capaz de abranger qualquer manifestação de vida. Com uma simples sucessão de pinturas cotidianas, ele consegue impressões gerais, às vezes de grande intensidade.

A Gaivota; tio Vânia; As três irmãs; o pomar de cerejeiras

Cinco romances curtos

No meio do caminho entre a história estendida e a nouvelle, essas cinco seleções compartilham a ideia do abismo da sociedade russa na época e a rendição dos personagens em cada uma das histórias.

A derrota como sensações diversas de um destino imposto em meio a uma calma mortal que às vezes parece se contrair de forma asfixiante.

Resumo: Anton P. Chekhov inventou uma nova modalidade narrativa em que a duração não era ditada por convenções genéricas, mas pelo próprio material da história. Nestas Cinco romances curtos selecionado e traduzido por Víctor Gallego, vemos, em todo caso, seu domínio em captar o tempo e refleti-lo narrativamente, sem outro calendário senão aquele definido pelas próprias ações e omissões dos personagens.

São todas obras de maturidade: "Uma história chata" (1889), "O duelo" (1891), "Sala número seis" (1892), "História de um estranho" (1893) e "Três anos" (1895).

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2 comentários sobre “Descubra os 3 melhores livros do brilhante Tchekhov”

  1. სამი საოცრად გამოხატული ისე ლირიკული ნაშრომია როგორც მიკავს დაკანონებული დოგმა ლირიკამდე და ვნახავ იმ იმ იქნება ზღუდე ზღუდე ზღუდე

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