Fala-se do gênero policial ou da ficção histórica como baluartes da literatura atual em seu aspecto mais comercial. Mas é o gênero romântico aquela que varre meio mundo entre, sobretudo, os leitores que mais puxam a indústria para que ela não pare de apresentar novidades.
Mas aqui está o caso de Lorena Cabo e seu alter ego criativo, praticamente transformada em uma editora "Lena Valenti". Um autor que vem quebrar o molde e nos oferecer as combinações mais inesperadas. Porque o romântico combina com tudo, é aquele tempero narrativo que não encontra limitações de enredo por mais remotas que pareçam desde o início.
E então pode até servir para localizar novos enredos de natureza muito diferente sob outros pseudônimos com os quais o leitor pode facilmente diferenciar do que se trata. Estratégias de negócios muito válidas para canalizar facetas criativas díspares. No momento vamos com Valenti e sua capacidade magnética de miscigenação e se for outro dia descobriremos novos aspectos de Lorena Cabo.
Os 3 romances mais recomendados de Lena Valenti
Em corpo e alma (O mediador)
Como eu disse, o de Lena é um romantismo disruptivo. As luzes da paixão têm suas sombras. Neste caso de forma manifesta, articulando-se com uma investigação do mais noir que nos espirra desde uma hábil apresentação em primeira pessoa.
Meu nome é Ada. Tenho vinte e nove anos e há cinco anos decidi vir morar em Besalú, uma bela cidade medieval na província de Girona. Instalei-me na casinha que herdei da minha avó, montei o meu próprio consultório de massagens e decidi começar uma nova vida para deixar para trás as consequências de um passado cheio de tragédias. E não há nada de errado comigo...
Até que um problema de quase dois metros, com enormes olhos negros e distintivo, me mergulha numa investigação em que me envolvi involuntariamente. A irrupção do inspetor Ezequiel me levará a enfrentar meus medos e me obrigará a abraçar o dom que nunca aceitei e a deixar de temer a vida. E minha avó tem razão: não se vive pela metade.
E é preciso temer os vivos, não os mortos, e isso significa entender que uma moeda tem dois lados, que com o amor também vem a dor e que sem caminhantes não há mediadores. Esta é a aventura de muitos, não só minha. Você vai me acompanhar através da ponte?
guardião do fogo
Sensualidade paranormal, se isso pode ser dito. Um ponto psicodélico como abertura para as portas da percepção onde o sexo também tem lugar como expressão que vai além do sensorial.
A paixão mais carnal como a tenebrosa tentação onde todos encontram, ou não, seus limites. Uma vez entregues ao inferno, o fogo mais ardente nos consome, com a sensação de que pode valer a pena.
Marcada desde o nascimento com estranhos olhos violeta e um enigmático legado familiar, Ares Parisi sempre viveu como uma garota normal, até descobrir que sua história está envolta em mais segredos e mistérios do que ela jamais poderia imaginar. É quando ela decide pedir ajuda ao atraente Adônis, que a levará pela mão em uma investigação sobre um mundo sombrio e sensual onde as lendas convivem com a realidade.
carícias do inferno
Fechando em grande estilo a saga «Trilogia do fogo sagrado». A luxúria como expressão do alcance espiritual, talvez apenas para a perdição, para a entrega total ao próprio demônio, regente das paixões mais baixas.
A sombra de Bacus deixou uma marca terrível na vida de Ares Parisi e, depois de suas últimas descobertas sobre Adonis, parece ainda mais sombria. Sin embargo, su objetivo sigue imperturbable: no descansará hasta ver caer a la Corte, aunque para ello deba dejar sus sentimientos a un lado y continuar con su vir para celebrar la Liberalia, la noche sagrada en la que tendrá lugar el ritual más peligroso hasta data.
Ares terá que ignorar tudo o que Adônis desperta nela a cada carícia, cada toque..., e assumir seu papel de virtuoso até o fim. Só então ele poderá acender o fogo que reside dentro dele e fazer as chamas iluminarem a cidade e fazer os demônios queimarem.