3 melhores livros de Andrés Oppenheimer

No mundo latino dos Estados Unidos, dois são os referentes feitos balizas do jornalístico, cultural e até sociológico. Me refiro a Jaime BayleyAndres Oppenheimer. Cada um de seu ponto de vista particular, em meio àquela Miami reconquistada para a América Latina, se esbanja na mídia, nos círculos de poder e também na literatura.

No aspecto que nos interessa aqui, no que diz respeito às suas bibliografias, cada um cultiva diferentes gêneros. Bayly se aventura com romances narrados por diversos círculos sociais, com um toque de trapo quanto à sua determinação em envergonhar-se.

Oppenheimer é mais voltado para ensaios ou outras variantes de não-ficção. Obras que não são tanto a projeção das ideias mais interessantes, mas sim a sua engenhosa e burlesca releitura. Somando suas palestras suculentas sobre a época em que vivemos.

Porque uma coisa é escrever no seu jornal ou deixar o talk show na televisão do dia e outra é preparar-se para escrever aquela visão do sociológico e do político em que tudo se encaixa. Porque escrever para quem já voltou de tudo como Oppenheimer resulta nessa libertação feita comédia, ironia, um certo niilismo e uma ligação imediata com cada leitor que olha para o seu modo de escrever, inteligente e ao mesmo tempo sugestivo.

Os 3 livros mais recomendados de Andrés Oppenheimer

Salve-se quem puder!. O futuro do trabalho na era da automação

Um livro de autoajuda começaria considerando a mudança drástica como a necessidade crescente, o desemprego como a oportunidade de sair da zona de conforto em direção à reinvenção.

Oppenheimer está determinado a não vender motocicletas e exclama que cada um por si! para avisar meio comicamente e meio dramaticamente um aviso sobre o que pode vir.Quem está preparado?… Com uma prosa vibrante e lúcida, Andrés Oppenheimer enfrenta um fenômeno que transformará radicalmente a sociedade: é provável que, nas próximas duas décadas, quase metade dos empregos sejam substituídos por computadores com inteligência artificial.

Advogados, contadores, médicos, comunicadores, vendedores, banqueiros, professores, trabalhadores, restaurateurs, analistas, motoristas, garçons, trabalhadores e estudantes ... trema ou prepare-se.Em seu novo trabalho, Oppenheimer - um dos jornalistas mais importantes da América Latina, co-ganhador do prêmio Pulitzer- detalha o que e como isso vai acontecer, a que ritmo e quais os países que sofrerão mais com o golpe. E talvez o mais importante: graças à sua pesquisa, realizada em três continentes, ele consegue explicar o que cada um de nós pode fazer antes dele. terremoto se aproximando e lista os empregos que, sim, têm futuro.

Salve-se quem puder
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Crie ou morra

Nem tudo ia ser aquele espírito fatalista sobre o que pode significar uma transição digital que ocorreu com maior intensidade desde que algum vírus bastardo insistiu em nos encerrar em uma pequena crisálida social.

É claro que sempre há mais chance de dar uma virada corajosa em um país ou região, quando os marinheiros já estão acostumados com as tempestades e sabem que o único blog para escrever é o de sobrevivência. A criatividade mais marcada nasce da necessidade mais premente, nunca do umbigo de sociedades satisfeitas. Com surpreendente otimismo sobre o futuro da América Latina, Andrés Oppenheimer revela neste livro as chaves do sucesso no século XNUMX, no qual inovação e criatividade serão os pilares do progresso.

O que devemos fazer como indivíduos e países para promover a economia da inovação? O que devemos fazer para produzir inovadores de classe mundial como Steve Jobs? Para descobrir, Oppenheimer, o jornalista latino-americano mais premiado internacionalmente, explora os segredos das carreiras brilhantes de vários inovador na atualidade.

Entre outros, analisa casos como o chef Gastão Acurio, que transformou a comida peruana em um motor de crescimento econômico; o americano Bre Pettis, um ex-professor que está revolucionando a indústria de impressoras 3D, ou Sir Richard Branson, o magnata britânico que está criando uma indústria de turismo espacial. A partir dessas histórias, com sua habitual lucidez e diversão, Oppenheimer tira conclusões concretas para nos ajudar a desencadear o grande potencial criativo da América Latina.

Crie ou morra
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Chega de histórias

Uma grande máxima. Uma daquelas premissas que atingem o centro do alvo. Cada país tem aquele fardo de história que costuma ser usado para ressentir-se de outros países ou regiões ou para uma xenofobia que finalmente só esconde a aporofobia indecente.

A questão é que naquele mundo hispânico, do México à Argentina, há muitos ressentimentos e fardos, de estereótipos e derrotismo. Para Andrés Openheimer, educação, ciência, tecnologia e inovação na região da América Latina são urgentes e a razão é simples : o século XNUMX será o da economia do conhecimento. Ao contrário do que proclamam presidentes e líderes populistas latino-americanos, os países que avançam não são os que vendem matérias-primas ou produtos manufaturados básicos, mas os que produzem bens e serviços de maior valor agregado.

Chega de histórias! vem à tona em um momento em que grande parte da América Latina está comemorando o bicentenário de sua independência. A obsessão com o passado é um fenômeno característico da região, algo que curiosamente não ocorre na China, Índia e outros países asiáticos e do Leste Europeu, apesar de suas histórias antigas. Portanto, vale a pena nos perguntar: essa obsessão com a história é saudável? Isso nos ajuda a nos preparar para o futuro? Ou, ao contrário, nos distrai da tarefa cada vez mais urgente de nos prepararmos para competir melhor na economia do conhecimento do século XXI?

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