Vamos enfrentá-lo, quantos empregos são absolutamente profissionais? O ajuste imperativo dos recursos humanos muitas vezes torna impossível corresponder às expectativas com empregos adaptados a elas. E na maioria dos casos surge a frustração.
Parte disso é o que acontece com Claire Flannery. Cansada de um trabalho que não a motiva nem um pouco, um belo dia ela larga tudo e pensa em se concentrar em sua verdadeira vocação. Só esta vocação é um assunto a definir.
Claire é uma clara expoente geracional para os jovens das últimas gerações. Expectativas, treinamentos, ideais ... e o confronto com a realidade. Mas o que Claire faz diante do abismo da indecisão é pegar leve. O prazo de um ano parece interessante como prazo para se descobrir em meio ao turbilhão da sociedade e do mercado de trabalho.
Mas o tempo livre não precisa ser a solução para as dúvidas. Sem um objetivo claro e sem esclarecimentos finais, os dias passam enquanto a menina observa como todos, os outros, aqueles que trabalham, sabem o que querem e são maravilhosamente felizes, realizam suas rotinas com uma tranquilidade enlouquecedora.
Mas, no final das contas, pode não ser ruim parar para contemplar o palco, sair do círculo para ter perspectiva e buscar o seu lugar de fora.
Uma história sobre a busca pela identidade social e a fórmula para a autorrealização. Uma novela simples que tenta proporcionar um pouco de sossego em meio ao barulho predominante, frente à ideia de perfeição educacional para alcançar o trabalho ideal. Claire pode se conhecer completamente, com seus hobbies e seus pontos fortes, e a partir dessa consideração de si mesma como um todo, encontrar a melhor síntese.
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