Al policial Harry Bosch ele é acusado de um caso entre o grotesco e o ridículo. Pelo menos é o que parece a ele desde o início. Que um cara morre por uma bala dez anos depois de recebê-la parece mais uma morte natural posterior, não relacionada a uma bala assassina com função de memória.
Mas a morte da vítima acaba sendo associada a uma causa direta do tiroteio que se manifestou com aquela década de diferença, por isso é necessário investigar ex officio quem pode ser o assassino remoto.
Junto com sua parceira, a detetive Lucía Soto, pouco banho em matéria de homicídios devido a seus recém-chegados no assunto, Harry começa a investigar um caso tão estranho quanto complicado.
Mas a verdade é que balas perdidas não existem. Eles sempre acabam ficando nos corpos-alvo, caprichos de armas. E Harry começa a sentir essa vontade de matar a vítima, e considera os motivos pelos quais esta vítima não acabou participando da polícia no assunto na época.
Naquele momento o clique do bom pesquisador desperta em Harry Bosch e no leitor, que até agora certamente compartilhou um certo senso de surpresa cômica. E, de fato, há mais, muito mais do que uma morte casual, de cujo vestígio o fuzilamento de dez anos atrás parece ter sido removido como um mero acidente sem relevância.
No livro A sala de queima somos apresentados a um dos casos mais particulares, extravagantes e ao mesmo tempo fascinantes da história do romance policial. O que você começa lendo como uma história quase humorística sobre um policial detestável que parece zombar do mundo. acaba se escurecendo em direção a um segredo magnético, aquele que acabará por dar uma explicação completa para o caso do morto dez anos depois de ter sido baleado.
Assim que você começa a ler este romance, duas questões o assaltam página por página. Quem atirou na vítima? e Por que a vítima nunca disse nada sobre o que aconteceu? Apenas um segredo de dimensões colossais poderia ter escondido tudo. E a vítima estava tão interessada ou mais do que ninguém naquele esquecimento ...
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