Recentemente revi o romance De gado e homens da escritora brasileira Ana Paula Maia. É curioso que pouco depois parei em outra novidade de outro autor do Brasil. Neste caso é Nélida Piñon, e seu livro A epopéia do coração.
É verdade que o reconhecimento internacional corresponde mais ao segundo, mas também é verdade que em ambos se pode encontrar uma exuberância amazônica de linguagem e diálogos, uma espécie de correspondência geográfica e linguística.
Provavelmente Nélida Pinhão ser referência a Ana Paula. Nélida a veterana, sábia e prestigiosa escritora com mais de oitenta anos em comparação com uma jovem autora de 1977. Mas é claro que se trata de uma interpretação livre, fruto de uma fácil associação de ideias ...
Mas seria assim porque sem dúvida a Nélida é mestre no que faz. A partir de uma tarefa de introspecção literária, ele é sempre capaz de levantar dilemas gerais, moral, política e socialmente. A deriva da sociedade é o tema por excelência.
A epopéia do coração parte do ambiente mais próximo de Nélida, do seu Rio de Janeiro, da América Latina, dos velhos costumes e das novas tendências, das miscelâneas impossíveis e das resignações e esquecimentos dos valores positivos que poderiam estar inseridos o passado. novos valores atuais, acomodando, passageiro, caprichoso.
Um romance que é uma análise, uma apresentação para a meditação vagarosa. Uma alegria para recuperar o pensamento como reflexo vital e não apenas algo pontual, quase sempre material, comercial. E aí está a epopéia do coração, em poder sentir com a pausa do coração, ou com o impulso incontrolável do verdadeiro diante de tanta falácia. Sem dúvida um romance interessante e uma leitura construtiva nestes tempos.
Você pode comprar o livro A epopéia do coração, da escritora brasileira Nélida Piñon, vencedora do Prêmio Príncipe das Astúrias de 2005, aqui: