The Lonely City, de Olivia Laing

The Lonely City, de Olivia Laing
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Sempre se disse que não há nada pior do que sentir-se sozinho ao lado de outras pessoas. Esse tipo de admiração melancólica pela vida dos outros, inundada pela sensação completa de falta ou ausência, pode ser brutalmente paradoxal.

Mas também se diz que a definição de melancolia é: a felicidade de estar triste. Essa mesma definição alternativa já oferece uma magnitude diferente para a solidão. Sente-se a criatividade na solidão, adivinha-se o sentimento puro e reconhece-se, por simples contraste, que a certa altura ele estava feliz, absolutamente feliz.

Este livro vem falar daquela criatividade nascida da nostalgia acumulada nas horas de solidão. Um certo ponto de magia se prolonga entre estas páginas que descrevem a tristeza, mas também a paixão emocional e física, que nos confronta com a verdade última, mas nos faz gozar as pequenas verdades que restam. E este livro The Lonely City nos ensina a solidão criativa de personagens que compartilham, do poço mais profundo da alma humana, os fragmentos da existência geral do ser humano.

Viver é muito sobre isso, de reconhecer a derrota vital a cada passo dado, de enfrentar que um dia as mãos que te pegam irão embora, de querer pintar ou escrever a tua perspectiva de mundo para poder explicar como vês aquela solidão que nos espera.

E no final essa história é vital, porque na solidão há grandes doses de lucidez para repudiar o artificial e o material e ficar com o espiritual e o intangível. Porque no final, quando todos nós escapamos de nossos últimos momentos de solidão, só podemos gozar de uma vaga lembrança que se desvanece no último ponto de luz que nossos olhos veem.

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The Lonely City, de Olivia Laing
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