Dez dias de junho, por Jordi Sierra i Fabra

Dez dias de junho, por Jordi Sierra i Fabra
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No caso de qualquer outro autor, o inspetor Mascarell se tornaria o personagem transcendental da obra vital. Mas falando de Jordi Sierra e Fabra seria arriscado confiná-lo a um único personagem diante das centenas de livros publicados.
O que não há dúvida é que com este romance os 9 títulos da série Mascarell já foram alcançados e a personagem em questão tem uma certa preeminência em toda a obra.

Quanto à própria proposta narrativa desta nova parcela que mantém a sua denominação única de um grupo de dias de diferentes meses (talvez suba para 12 parcelas então ...) encontramos um Miquel Mascarell cheio de feridas das parcelas anteriores mas com a mesma firme determinação de seus ideais e seu compromisso social.

Por nos ter contado sobre suas aventuras como Inspetor da Guerra Civil até junho de 1951, ao mesmo tempo em que nos aprofundamos nos aspectos mais pessoais de Miquel, um Barcelona do pós-guerra, cada uma das novas aventuras, que transcendendo do suspense policial ou negro ao aspecto emocional da trama pessoal, eles nos conduzem por uma leitura vertiginosa.

Tendo ocupado por tanto tempo um cargo policial, Miquel encontra-se agora, em junho de 1951, no meio de um furacão de dívidas antigas que podem ser pagas impunemente com sangue em tempos de regime de Franco.

Um sinistro credor de dívidas é Laureano Andrada, que Miquel Mascarell levou para a prisão. Um cara capaz de abusar de menores e que está determinado a matar Mascarell agora.

Após o reencontro com o personagem perverso, Miquel descobre como uma conspiração paira sobre ele que o acusa de assassinato.

Separado de sua família, escondido e sem qualquer esperança de poder redirecionar a situação, Miquel deve confiar novos amigos perigosos como David Fortuny, um personagem antagônico com quem deve colaborar para limpar seu nome e recuperar sua vida antes que seja entregue a a causa sumária da justiça mais finalista.

Da mesma forma que Arturo Pérez Reverte parece ter se concentrado em outra nova série do pós-guerra, a Série falco, Jordi Sierra i Fabra evoca a longa ditadura espanhola. Um cenário perfeito para o romance de uma realidade negra que ultrapassou até mesmo qualquer gênero literário que mergulha no escuro para encontrar histórias sinistras para surpreender os leitores.

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