Os 3 melhores filmes de James Franco

O estereótipo de um ator de rosto amigável, de eterna juventude, perfeito para se camuflar por trás de qualquer papel. Trago-o para este espaço após encontrá-lo como protagonista de uma série sobre a novela 22.11.63 de Stephen King que estarei pronto para ver em breve (não sei como perdi antes).

Além dessa série, fui lembrando de alguns de seus filmes para fazer essa seleção. E a verdade é que tive de fazer um bom exercício de memória. Eu tive minhas lacunas além de Harry Osborn em suas entregas do Homem-Aranha. Mas recuperadas suas atuações, vamos ao que mais me veio de uma filmografia feita em James Franco que tem de tudo, desde o humor, passando pelo romance, passando pelos dramas ou até mesmo o rolê épico (se é que se pode chamar assim). Universo Marvel).

Os 3 melhores filmes de James Franco recomendados

127 horas

DISPONIVEL AQUI:

A história angustiante baseada em fatos reais do aventureiro preso entre as rochas. Uma história que quase todos nos lembraremos graças a um James Franco que soube transmitir-nos aquela angústia que nos coloca entre a vida e a morte a fogo lento.

O caso real de um Aron Ralston que sem dúvida ficaria plenamente satisfeito com a atuação de James. Um daqueles filmes com cenas reduzidas mas cheias de tensão. Desde a confusão inicial de estar preso entre as rochas, passando por um doutorado em sobrevivência para situações extremas e chegando ao momento da decisão dramática quando alucinações, fome, sono e todos os contratempos possíveis apontam para a única solução, a amputação. …

Aron Ralston estava explorando o Blue John Canyon, perto de Moab, Utah, quando uma pedra caiu da montanha e o esmagou, impedindo todos os seus movimentos. Depois de cinco dias tentando levantar ou quebrar a pedra que estava presa em seu antebraço, Ralston foi mantido vivo pela própria urina até pensar que iria morrer.

Então, ele gravou um adeus emocionado à família com sua câmera de vídeo até que, de repente, decidiu fazer um último esforço. A vontade de sobreviver tomou conta dele e, sem pensar duas vezes, quebrou o rádio e a ulna com uma pedra e cortou os músculos e a carne com uma navalha.

O artista do desastre

DISPONIVEL AQUI:

O processo criativo tem o seu próprio. Em primeiro lugar é preciso chegar as musas, devedoras do engenho que poucos têm mas que todos procuram. Um filme que nas suas explosões de humor me lembra aquele outro filme espanhol "O Autor", onde Javier Gutiérrez procurava o terreno perfeito desde o pátio interior do seu apartamento, uma vez que as musas não sucumbiam a nenhum dos seus encantos...

Mas voltando a “O Artista do Desastre”, já sabemos que em Hollywood tudo é feito em grande estilo, com produções maiores para começar. O empenho de James Franco como diretor e ator é louvável neste caso. E assim a história quixotesca do pequeno criador talentoso, infeliz ou talvez abandonado à própria sorte por musas do Olimpo ou da vizinhança, acaba sendo interessante, suculenta e magnética.

Do grotesco o gênio às vezes desperta, como se enfeitiçado pelo pólo oposto do ridículo. Nesses casos, trata-se de mera fortuna, de admiração pelo que range na substância e na forma. E isso, amigos, também pode ser arte, principalmente a sétima arte.

Conta a história real da produção do filme 'The Room', considerado “um dos piores filmes da história”. Dirigido em 2003 por Tommy Wiseau, 'The Room' está em cartaz em cinemas com ingressos esgotados na América do Norte há mais de uma década. 'The Disaster Artist' é uma comédia sobre dois desajustados em busca de um sonho. Quando o mundo os rejeita, eles decidem fazer seu próprio filme, um filme maravilhosamente aterrorizante graças a seus momentos cômicos involuntários, tramas esparsas e performances aterrorizantes.

Origem do Planeta dos Macacos

DISPONIVEL AQUI:

O glorioso filme "Planeta dos Macacos" encontrou um de seus momentos de pico quando Charlton Heston, perto do final do filme, declamou sua maldição sobre a civilização humana. Naquela época, as questões estavam abertas a suposições de todos os tipos sobre o porquê. O que aconteceu com o nosso mundo que acabou sendo governado por macacos?

E claro, esta prequela enfrentou o desafio para atingir o nível do clássico de uma forma surpreendente. Considerando também o ganho de recursos e efeitos técnicos, os acontecimentos narrados naquele mundo prestes a ser entregue pelos humanos aos macacos são completamente convincentes, chocantes.

Proporcionando também um ponto de vista entre o sociológico, o ecológico e até o humanista, o filme é já uma obra perfeita para conjugar o entretenimento e aquele algo mais, o resíduo de qualquer enredo fantástico que aponte para o apocalíptico como um acontecimento a considerar graças a a evolução da nossa civilização...

Will Rodman, nosso James Franco, é um jovem cientista que pesquisa macacos para obter um tratamento para o Alzheimer, doença que afeta seu pai. Um desses primatas, César, um chimpanzé recém-nascido que Will levou para casa para proteger, experimenta uma evolução verdadeiramente surpreendente na inteligência. Uma bela primatologista chamada Caroline o ajudará a estudar o macaco.

A coisa poderia ter apontado para um entendimento entre humanos e animais. Mas como tantas outras vezes, o medo, o orgulho e a ambição levam tudo ao desastre...

5/5 - (1 voto)

Deixe um comentário

Este site usa o Akismet para reduzir o spam. Saiba como seus dados de comentário são processados.