Os 3 melhores filmes do inesgotável Tom Cruise

Além de outros tipos de julgamentos de valor que sempre afetam personagens tão populares como Tom Cruise na frente e atrás das câmeras, sem dúvida estamos diante de um ator muito válido. Diante da respeitável pedrada por destacar as virtudes de Tom, podemos concordar que seus registros dramáticos, ainda repetitivos e às vezes tendendo ao caricatural, servem perfeitamente à causa da intensidade e emoção de todo tipo de aventura ou suspense.

Para outros permanece a animosidade, a crítica exacerbada a um público pronto para atacar, pela simples superexposição na tela grande ou pelas suas conhecidas excentricidades e toda série de boatos. Apesar disso, insisto que devemos reconhecer a dedicação deste ator ao seu ofício em cada um dos filmes em que aparece como protagonista. Talvez ele não seja mais o Tom, com seus ombros longos, um galante a par Brad Pitt, mas ele ainda é o cara disposto a fazer acrobacias como parte de seu trabalho.

Cerca de 50 filmes, muitos deles blockbusters, onde Tom tira proveito daquela histrionia que vai do simples olhar às expressões faciais ou gesticulação. A linguagem não-verbal é neste caso a principal ferramenta de trabalho de um ator que compensa qualquer outra possível falta vista nos mais puristas da sétima arte.

Os 3 principais filmes de Tom Cruise recomendados

Minority Report

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Os precogs, vítimas da experimentação genética, vivem quase completamente submersos em um soro essencial que os coloca em um plano de consciência geral, como cocares, ou melhor, borrifados neste caso, pelo dom do profético.

Carregado com sua peculiar síndrome de Cassandra, os três irmãos oferecem a partir de sua piscina visões de eventos futuros em seu aspecto mais sinistro. Da mesma forma, eles são capazes de prever um crime antes que ele ocorra.

E, claro, mel em flocos para uma força policial do futuro que, através de uma unidade pré-crime, seja capaz de prender criminosos. Se o assunto contém uma dose de traição, então fica mais fácil para eles facilitarem as coisas para os detetives da unidade, chefiados pelo sempre eficiente Tom Cruise (vamos chamá-lo de John Anderton). Se for um crime passional, tudo se precipita de forma mais iminente porque como não há plano não há tempo prévio para pensar em levar alguém embora.

Até que os irmãos mais novos apontam o próprio Anderton como um criminoso em formação e a investigação subsequente é iniciada para detê-lo a todo custo. Mas o assunto tem a sua migalha, claro. As visões dos precogs têm seus ecos, uma espécie de desvio dos acontecimentos que se desenrolarão. John Anderton encontra neles sua última esperança porque não tem motivo para matar. Ou pelo menos ele pensa assim...

Sem dúvida o paradigma da interpretação de Tom Cruise. Um ritmo frenético sob o qual a atuação de Cruise aumenta cada cena com aquele drama de Hollywood, mas absolutamente brilhante para este filme.

No limite do amanhã

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William Cage acorda várias vezes em um centro de recrutamento para lutar contra uma espécie alienígena à beira de conquistar nosso mundo. Cage não é outro senão Cruise e a cada novo despertar ele terá a oportunidade de aprender um pouco mais sobre a estranha matriz que prende o mundo em uma espécie de eterno retorno. Mas é claro que esse eterno retorno só acontece para Cage, porque na realidade o mundo continua caminhando para a conquista final do mundo por essa espécie de vida que não se submete aos vetores espaço/tempo normais.

Era de se esperar que, diante da ameaça de aniquilação da nossa espécie, alguém tivesse a vantagem evolutiva necessária para enfrentar este novo mal. Deus ou o acaso têm suas pequenas coisas para preservar as diferentes formas de vida em cada planeta. Tom Cruise, ou seja, o oficial William Cage, é um dos poucos capazes de se adaptar, como uma mutação de vírus, a esse desdobramento da realidade.

Há muito humor nas tentativas e re-tentativas de adaptação à realidade repetidas dia a dia. Mais ou menos como Bill Murray em Dia da Marmota. Mas o objetivo é avançar um pouco a cada dia na terrível frente onde está sendo travada a última batalha entre a humanidade e os alienígenas. A questão é conseguir convencer personagens recorrentes a se juntarem a ele naquele dia do acerto de contas. E a cada novo dia parece que não será possível. Até que finalmente surge uma última chance, sem repetições possíveis...

Garantia

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Desta vez, Tom Cruise se vestiu como o mais enlouquecedor Robert De Niro de Cape Fear. Sem dúvida a sua caracterização mais sombria onde o seu sorriso é mais uma careta de brincalhão do que o encanto de um galante envelhecido. Um filme que é uma viagem alucinante à noite de Los Angeles. Um pobre taxista chamado Max Durocher tem a infelicidade de encontrar o cliente mais inadequado.

O enredo típico em que qualquer cidadão está disponível no meio dos cantos mais escuros do submundo. Submetido a um perturbador Tom Cruise que está realizando suas tarefas terríveis enquanto mantém o bom e velho Max sequestrado.

O assunto, é claro, está se revezando para colocar Max no centro do furacão. E o início de sua queda naquela noite atendendo clientes em LA acaba levando-o a uma perseguição do FBI e uma corrida contra o tempo para que Tom Cruise não termine sua última missão, aquela que dá sentido a tudo o que aconteceu. .

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