Quanto mais abundante for um personagem serial como Harry Bosch de Michael Connelly mais deve o autor complementá-lo com novos personagens que dispersam um pouco o foco. Novas relações que proporcionam uma espécie de valor acrescentado literário e que expõem o nosso protagonista a novas vicissitudes entre o pessoal e o profissional.
E isso que Harry Bosch já dá muito de si de tudo que é excêntrico que nos atrai como um ímã. Mas é que Batman precisa de Robin tanto quanto de Dom Quixote Sancho Pança. O primeiro Harry dos anos 90 tinha Jed e agora junto com a Detetive Renée Ballard ele compõe um conjunto perfeito para se adaptar aos tempos. Chama-se domínio do gênero, know-how narrativo.
Quando ele era um detetive de homicídios novato, Harry Bosch teve um mentor que o ensinou como levar seu trabalho para o lado pessoal e acender a chama da tenacidade para que ele não deixasse um único caso sem solução: John Jack Thompson.
Ele morreu, mas após seu funeral, sua viúva dá a Bosch o relato de um assassinato que Thompson levou consigo quando deixou o LAPD 20 anos atrás: o caso aberto do assassinato de um jovem com problemas em um beco. negócios de drogas.
Bosch mostra o relatório a Renée Ballard e pede sua ajuda para descobrir por que o caso despertou o interesse de Thompson há tantos anos.
Esse será o seu ponto de partida.
Bosch e Ballard se tornam uma equipe de investigação formidável e seu vínculo se torna cada vez mais estreito. E logo surge uma questão preocupante: Thompson roubou o relatório para trabalhar no caso em sua aposentadoria ou para ter certeza de que nunca foi resolvido?
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