O dia em que a sanidade foi perdida, de Javier Castillo

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O mais curioso desse romance é como o autor nos apresenta o mais atroz como consequência natural, uma cadeia de circunstâncias e acontecimentos capazes de sintetizar a loucura para extirpar o amor que leva à dor.

Qual é, eu não me explico bem nem nada quando quero, né? 😛

O que tento dizer é que a conhecida imagem de abertura deste romance, em que um homem nu caminha pela rua com a cabeça de uma mulher na mão, encontra no desenvolvimento do enredo uma espécie de fundamento vital, existencial.

O macabro e monstruoso do caso adquire às vezes uma proximidade inquietante neste livro O dia em que a sanidade foi perdida.

E é que enquanto você lê você sente empatia com a loucura. À medida que o psiquiatra Jenkins e o inspetor Hydens investigam o caso do assassino enlouquecido, você descobre quão longe a ciência pode estar da verdade e quão longe o humano se move quando tenta deduzir pela razão.

Jenkins, Hydens e você como leitor empreenderão uma viagem sombria e introspectiva através de uma armadilha de espelho que tenta envolvê-lo no caso para que sinta ansiedade e dúvidas, para que não possa escapar de suas páginas até que tudo esteja bem fechado.

Um thriller intrigante e acelerado construído incrivelmente bem. Um romance que surgiu da autopublicação e agora se tornou uma obra singular e notável de toda a literatura negra espanhola.

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