A fofoca, de Risto Mejide

A fofoca, Risto Mejide
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Não deveria ser fácil ser Risto Mejide e comece a escrever um romance. Porque todos esperam dele um ponto de confusão e excentricidade criativa. E é claro que considerar uma trama com seu início, seu meio e seu final é como pensar em puxar a posição do missionário em uma orgia.

É claro que, a título de preâmbulo, Risto já havia escrito outros tipos de livros mais alinhados com sua profissão. Mas aterrissar em um romance como este são três universos com tudo o que já foi visto. Como poderia ser de outra forma, o autor parte de um quase Kafkian para fornecer essa nova perspectiva de todo o enredo.

Uma vez estabelecido que o desconcertante faz parte da matéria (justamente um espaço criativo onde Mejide se move como um porco em seu lago), avançamos passo a passo nessa descoberta constante que é ver o mundo de outro enfoque. E sim, nada era o que parecia, mas é precisamente o que acontece com a própria vida e só os mais ricos se deixam levar pelas aparências e ditames ...

Sinopse

E se um dia acordássemos e uma voz sussurrasse em nossos ouvidos o que temos a dizer e fazer para alcançar o sucesso absoluto em todas as facetas de nossas vidas? Quem se recusaria a seguir suas instruções? 

Se você notar, hoje o ser humano adulto está rendido ao império das imagens, não digo só pelo Instagram, pela publicidade, pela mídia, também pelo vídeo, primeiro foi HD, depois 4k, depois 8k, resolução, resolução, resolução. Agora você verá como ficaremos obcecados com o reconhecimento facial e todas as suas possibilidades. Enquanto isso, as máquinas estão nos ultrapassando pela direita com o ouvido: olhe para Alexa, Siri, Ok Google ou Echo. Enquanto os seres humanos se preocupam em ver melhor o que veem, as máquinas se preocupam em ouvir melhor o que ouvem. 

Risto Mejide, que tantos sucessos alcançou com os seus livros de não ficção, lança agora um romance em que capta da linha da frente os limites, paradoxos e servidões a que nos conduz o avanço irrefreável da Inteligência Artificial. O leitor segue apaixonadamente as aventuras de seu protagonista, Diego, a quem alguém dá a oportunidade com que tantos de nós sonharíamos, mesmo que para isso tivéssemos que renunciar à verdade.

 A iniciativa é a base da vida. Iniciativa primeiro e depois tudo o mais. Sobrevivência, independência e no final, transcendência. Aquele computador, que não para de executar linhas programadas por Diego, está finalmente fazendo algo que não foi encomendado. Como o robô Shakey de Stanford na década de 70, ele é capaz de raciocinar sobre suas próprias ações. Mas este, além disso, liga e desliga quando quer, manda mensagens, reconhece vozes, fica feliz quando te vê. É o início da humanidade. É o começo do nosso fim ... 

Uma morte muito suspeita, um embuste da mídia, um jornalista à beira do fracasso, uma multinacional inescrupulosa, um vencedor misterioso, enfim um romance tão brilhante quanto imprevisível e incômodo e que desde as primeiras linhas leva o leitor a fazer algo assim desaprovado, desanimado e perigoso como PENSAR.

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