Com seu romance O Sorriso das Mulheres, Nicolas Barreau alcançou aquela decolagem sonhada por qualquer escritor. Claro, por trás há muita dedicação, como sempre; de esforço extenuante, como quase sempre. Mas a questão é escrever o romance certo na hora certa. Deve ser por causa disso ou apenas por ter sido tocado por algum tipo de sorte.
De qualquer maneira, neste livro O café dos pequenos milagres, este autor mostra por que ele alcançou o topo do gênero romance. Às vezes parece que os leitores de românticos são tipos fáceis de conquistar por meio de histórias simples e melosas de príncipes e princesas e finais esplêndidos.
Mas não deveria ser assim quando um autor como Nicolas aparece, inverte o gênero, levanta-o como algo a mais e, assim, consegue arrastar os leitores com absoluta ressonância.
O que Nicolas fez neste livro foi escrever sobre os romances de hoje, mas com um ponto de mistério. Sua protagonista, Nelly é uma jovem insegura, a típica garota em quem se adivinha um grande mundo interior, autoconsciente de medos e condições subjetivas.
Mas graças a esse mundo interior, àquela inquietação que acaba por impeli-la a ir em qualquer direção, esta história romântica dispara para caminhos mais típicos desse género de mistério. Sem dúvida é um equilíbrio interessante entre uma trama rosa, com um toque de comédia, e um enigma interessante em que entramos graças a um mimetismo com Nelly.
Mas é claro ... amor. Não podemos finalmente extrair outra conotação principal dessa história. Tudo acaba se movendo por, para e em direção ao amor. O que Nelly acaba descobrindo, o maior enigma que vai se abrir para ela é estar apaixonada, ela pode se sentir mais à vontade consigo mesma, curtindo carícias e beijos que, de alguma forma, acabam nos tornando melhores.
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