Conseguir surpreender o leitor, e mais ainda em um romance noir, onde tantos autores têm tentado ultimamente demonstrar sua maestria, não é uma tarefa fácil.
No livro O anjo, Sandrone Dazieri atinge esse efeito final, um truque requintado para desvendar um mistério que mantém o coração do leitor fechado.
Mais uma vez, no crescendo fluxo de lideranças femininas Em um romance policial, uma policial, a subcomissária Caselli assume as rédeas de um caso extremamente cruel em que um anjo foi encarregado de exterminar todos aqueles que viajaram em uma carruagem de primeira classe de Milão a Roma.
A primeira imagem é assustadora. O trem chega à estação, as portas desse vagão VIP se abrem, mas ninguém sai. Imagine a cena. A porta aberta, você chega mais perto para ver o que acontece. Todo mundo lá está morto ...
As primeiras investigações enfocam o terrorismo internacional. Mas Colomba Caselli não se deixa levar por esta primeira linha de investigação. Consciente e não propenso a se deixar levar por impressões sumárias, o vice-comissário procura outras linhas para investigar.
Quando Colomba e Dante Torre, seu necessário colaborador, se envolvem na solução do caso, começam a descobrir detalhes que apontam para outro tipo de justificativa para o massacre.
É aí que o próprio suspense entra na trama. A realidade se torna totalmente misteriosa, cercada por uma atmosfera perturbadora de presságios sombrios.
Os personagens, delineados com grande habilidade, acabam sendo inteiramente nossos. Compartilhamos a inquietação e às vezes vivemos no espírito do mal. Todas as cenas adquirem um não sei o que de tragédia iminente, um gosto residual de medo devido ao enigma misterioso que parece conduzir tudo para a ruína.
Sandrone Dazieri recupera sensações de seu livro anterior Você não está sozinho. Com a mesma comissária adjunta Colomba Caselli. Mas a nova abordagem do enredo surpreende novamente, com um final tremendo, no aspecto do que pode se tornar um romance policial ...
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