A Canção dos Vivos e dos Mortos, de Jesmyn Ward

A Canção dos Vivos e dos Mortos, de Jesmyn Ward
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Uma tendência literária e crítica afro-americana interessante se estende desde os anos XNUMX Toni Morrison foi reconhecida como a contadora de histórias brilhante que é, naquele híbrido de ficção e realismo que acolhe vidas ficcionalizadas em ambientes e ambientes sociais altamente reconhecíveis onde noções de discriminação, xenofobia e aquela velha sombra do medo mais destrutivo da coexistência ainda sobrevivem com intensidade.

Colson Whitehead É um dos jovens sucessores mais destacados dessa corrente afro-americana, mais agrupada pelo tema de suas obras do que por sua própria condição racial. Embora as incursões de Whitehead sejam mais esporádicas e com uma incursão mais intensa em abordagens ficcionais.

E na terceira geração chega agora à Espanha Ala de Jesmyn, um jovem autor mas com a mesma vontade de continuar a deixar testemunhos dos horrores recentes da discriminação e do ódio pela cor da pele. Porque todo o trabalho em prol da igualdade ainda não foi feito nas mentes mais obtusas da América do Norte ou de qualquer outro lugar.

Nesta história com o título evocativo “A canção dos vivos e dos mortos”, encontramos um romance de estrada que tem todos os ingredientes para entrar numa daquelas viagens de iniciação para todas as personagens e para nós próprios. Quando um escritor consegue nos fazer sentar no mesmo carro que os personagens, levantando as mesmas dúvidas e compartilhando aqueles momentos de silêncio contemplando a paisagem em mudança, a vitória de sua mensagem está assegurada.

Jojo e Kayla, dois adolescentes mulatos, viajam com sua mãe Leonie para a prisão onde seu pai está preso. Leonie nunca foi a mãe perfeita, pois sempre viveu entre a melancolia e uma vaga esperança de glória, como o delírio de uma estrela do blues frustrada.

As três mulheres vão em busca do homem branco que deve ser pai e marido. Enquanto isso, a proximidade vai delinear uma primeira tentativa de uma família entre os três, até agora separados pelos avós maternos encarregados de criar as meninas na foz do Mississippi. A chegada de novos personagens naquela viagem à antiga prisão de Fazenda Parchman, onde se escreveu um dos blues que mais ecoa na região, traz novos tons a um romance que soa como aquela tentativa de composição entre vidas para um final. sinfonia que pode soar como uma nova vida, velhas dívidas raciais ou decepção e morte.

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