Nunca é demais encontrar um romance policial capaz de oferecer um ponto de humor, por mais contraditório que pareça. Não é tarefa fácil para o autor resumir esses dois aspectos aparentemente distantes em tema e desenvolvimento. Sophie Henaff ousou e teve sucesso com a primeira parcela de Brigada de Anne Capestan (Eu tenho uma revisão pendente, ainda estou atualizando as leituras). E tudo que está quebrando o molde para trazer um novo estilo deve ser bem-vindo, apesar dos puristas e / ou clássicos.
No livro Caderno da Morte A autora continua compartilhando a história do que acontece com Anne Capestan, a conhecida inspetora de polícia e seu desconcertante esquadrão, vilipendiada pelo resto de seus colegas, incapaz de aceitar os sucessos que seus métodos bizarros alcançam.
Salpicando a trama com aquelas deliciosas gotas de humor, às vezes sombrias e ácidas, a protagonista assume a investigação do assassinato de seu sogro, o comissário Serge Rufus. Uma situação desconfortável que levará Anne a um sofrimento pessoal.
Porém, não será este o caso que acabará centrando a atividade frenética da brigada. Assassinatos em série na região da Provença chamam a atenção da polícia no momento. Os falecidos estão sendo previamente anunciados publicamente, com o conseqüente estupor geral e confusão policial.
O desenvolvimento da investigação é repleto de imaginação e surpresas, transformando o tema negro e policial em uma leitura divertida de sucesso com as devidas doses de mistério e com os mesmos tons enigmáticos para saber o que está acontecendo.
Em suma, com Death Warning podemos saborear uma interessante combinação com todo o bem de dois mundos literários aparentemente polarizados: o humor e o suspense. E a mistura acaba sendo mágica, saborosa, extremamente interessante e revigorante para ambos os gêneros.
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