E livra-nos do mal, por Santiago Roncagliolo

O ser humano exposto às tentações do demônio fez psicopatia. Você não pode acreditar na redenção dos pecados na terra, pelo menos não de todos. No poço onde os piores instintos acabam cozinhando e empurrando como uma investida de lava que vai destruir tudo, coexistem desejos e ódios. Nesse coquetel fermentar o que nunca desejaríamos ser, nossos próprios monstros. Um romance de santiago roncagliolo que nos assalta com a crueza do sinistro.

Não há libertação do mal ou da oração, incluindo punição carnal, para aqueles que sucumbem à perdição da alma. O pior de tudo é que a culpa também pode ser herdada como o fardo pior e mais incômodo, porque sobre isso não há exoneração ou pagamento possível para se redimir.

Ainda mais quando toda ameaça de perdão começa com um sinal da cruz e um apelo ao nome do pai quando o pai é inominável. Porque é justamente ele quem acaba transmitindo à alma a mancha indelével ...

Resgatar noções religiosas se encaixa perfeitamente em um enredo como este. Algo que me lembra aquele romance de Dolores Redondo: «Tudo isso eu te darei». O diabo sempre presente para oferecer ouropel em troca de uma alma para habitar, a fim de perverter tudo e reinar novamente no mundo.

Sinopse

Quando Jimmy descobre que sua avó paterna, Mama Tita, está doente, ele decide viajar de Nova York para Lima para cuidar dela. Uma vez lá, o passado que seu pai tentou manter em segredo começa a se revelar a ele. Para o horror de Jimmy, tudo indica que seu pai está ligado a um escândalo de abuso sexual infantil que está abalando as fundações de uma influente comunidade católica. Um romance de treinamento sobre identidade e herança cultural em um mundo globalizado e na forma de um absorvente suspense literário.

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