A Luz Negra do Sol da Meia-Noite por Cecilia Ekbäck

A luz negra do sol da meia-noite
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Todo ser vivo está sujeito a ritmos circadianos, definido pelas horas de luz do dia e escuridão à noite. Porém, os animais que vivem nas áreas mais próximas dos pólos, onde ocorre o efeito do sol da meia-noite, souberam se adaptar a essa particular permanência do astro rei. Digamos que os animais dispensem essa regulação biológica para poder entrar no meio ambiente.

Para o ser humano não é tão simples. Podemos nos acostumar com isso, mas não somos livres para sofrer Influências prejudiciais nesta overdose de hora de sol. Todos nós já ouvimos dizer que nos países escandinavos o afeto dessa "anomalia" astral pode causar depressão e outros desequilíbrios psíquicos ...

Em todo caso, neste romance histórico a peculiar intervenção do sol é apenas uma desculpa para se instalar na Lapônia, aquela área compartilhada entre a Noruega, a Suécia, a Finlândia e a Rússia que soa tão exótica para qualquer europeu do centro ou do sul.

Em 1855, o misterioso sol da meia-noite nos coloca na Suécia, onde assassinatos em cadeia hediondos foram cometidos por um aborígene lapão. As motivações do assassino tornam-se o fio condutor da trama. Porque sempre se sente que o instinto homicida repetitivo do nômade deve encontrar uma justificativa convincente.

Mount Blackhasen parece ser o único confidente do criminoso. E Magnus, o geólogo enviado para desvendar o trágico acontecimento, parece ser o único que pode investigar e decifrar o que as mortes podem esconder. Os assassinatos impulsivos podem apenas parecer assim. Maguns começa a vincular as mortes a circunstâncias misteriosas da região, uma espécie de premeditação da morte em conluio com o meio ambiente, com os antigos habitantes do lugar e com a necessidade de sobrevivência.

Se adicionarmos o toque geral do século XIX à investigação dos assassinatos como um complemento extraordinário para o cenário da história, somos apresentados a um romance para desfrutar e saborear, uma viagem sem paralelo a um misterioso passado não tão remoto.

Dias sem noites, jogos de luzes fracas que causam mais sombras do que claridade. Frio, um frio que penetra os ossos do leitor naquele cenário gelado de suspense nórdico. Cecilia Ekbak como um dos maiores escritores dentro da mina inesgotável de escritores de suspense desses países tão próximos e tão distantes.

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