3 melhores livros de Inma Chacón

Nenhuma homenagem melhor do que a que oferece Inma Chacon para sua irmã Dulce. Porque naquele vínculo especial que sempre une irmãos gêmeos, o surgimento de Inma como escritora, sem dúvida, baseia-se no legado da agora extinta Dulce.

E ainda o distanciamento temático das obras marca essa marca de cada uma delas. No caso de Inma, que hoje trazemos a este espaço, sua marcante versatilidade a faz enfrentar com desenvoltura os mais diversos argumentos que, desde que entram na ficção histórica, abordam histórias da atualidade ou mesmo tramas juvenis.

Uma autora versátil que tira proveito de qualquer história que apareça em seu caminho, com a intensidade de personagens vívidos onde quer que as cenas díspares os chamem, de um cenário do século XIX cheio de melancolia, mas também de reivindicação feminista, a um cenário atual como um reflexo das circunstâncias exportadas da realidade do nosso mundo.

Mas também um escritor que sabe manter o ritmo necessário de um bom livro best-seller, com o uso oportuno dos mistérios compreendidos em sua mais ampla consideração.

3 melhores romances de Inma Chacón:

Enquanto eu puder pensar em você

Talvez seja porque foi o primeiro romance que encontrei que abordava o tema das crianças roubadas. Esse procedimento macabro estendeu-se por décadas na Espanha, pelo qual as crianças eram separadas de suas mães para entregá-las a terceiros, sob a desculpa de morte durante o parto.

Assim, embarcando na história do prisma da descoberta do filho que não o é, e sua busca pelas origens biológicas 40 anos depois, as aventuras de Carlos deram ao enredo a máxima intensidade emocional. Só que a passagem do tempo na privação da verdade é apenas um anestésico para Carlos, enquanto para a adolescente que nunca acreditou na morte do filho, é o mesmo tempo marcado pela desconfiança e saudade remota.

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tempo de areia

O selo do prêmio Planeta (finalista neste caso) dá a qualquer trabalho essa marca de qualidade a critério dos juízes da guilda. E a verdade é que este romance tem aquele noéqué de uma grande trama entre o trágico, o mistério e o encanto daquele passado recente que é o século XIX inclinado para a modernidade mas ainda em dívida com os tempos sombrios da nossa civilização.

E entre essas duas terras este romance se move aos pés da cama de uma mulher, María Francisca, em cuja vida enigmática (certamente forçada por dentro para poder viver como uma mulher livre), ela estava deixando sua marca nas sombras de a consciência social. Os seus filhos, desconhecidos das pessoas que os rodeiam, tornam-se então protagonistas de uma herança particular cheia de mistérios, de ligações perturbadoras conscientemente ligadas pela surpreendente María Francisca. Com um ponto de afirmação feminista que nos lembra que não faz muito tempo que as mulheres não eram nada, o dinamismo mágico da trama não deixa espaço para descanso em um final fascinante.

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Princesa indiana

O primeiro romance de Inma e todo um enredo de fascinante ficção histórica que se move nas duas margens do Atlântico, entre a Espanha imperial em plena expansão e a América que apareceu mais ultra de uma Europa que nunca poderia imaginar o que estava pendente para se unir após o encontro dos dois. os mundos.

Com o protagonismo de Hernán Cortés, mas acima de tudo com o brilho de um personagem cativante da jovem asteca que se move entre os dois continentes com a pureza de sua raça feita força magnética. Não há melhor exemplo romântico para mergulhar na miscigenação de culturas que causou a descoberta. Poucas histórias tão charmosas com seu lado romântico enfeitado por sensações místicas de civilizações antigas.

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