Os 3 melhores livros de Graham Greene

El escritor inglês Graham Greene ele logo se destacou no comércio. Aos vinte e poucos anos, publicou aquele primeiro romance que o ajudou a ganhar uma autonomia que facilitou sua dedicação à literatura e às viagens como complementos necessários em sua maneira vital de compreender toda vontade narrativa.

Da mesma maneira que Frederick Forsyth e outros escritores, Graham Greene trabalhou para os serviços de inteligência britânicos, o que acabou fornecendo aquele acréscimo de fundamentos argumentativos para uma bibliografia extensa e variada. E refiro-me à variedade da sua obra porque, para além dos seus romances sobre intrigas internacionais com pleno conhecimento dos factos, a cada viagem e a cada novo local que visitava, Greene misturava-se perfeitamente em busca de novas histórias que nunca deixavam de inspirar. fluem de sua imaginação profusa.

Decida ler alguns Romance de Graham Greene sempre um ponto de incerteza. É possível se deparar com uma história de suspense em um ambiente distante onde se dão circunstâncias complementares para a compreensão do convulsivo século XX, pois se encontra com uma dissertação quase filosófica por meio de personagens sempre muito vivos, com seus diálogos que servem como um comum fio para dilemas. morais ou políticos de grande importância.

Ao final, O trabalho de Graham GreeneDesde seu início jovem, ele se alimenta de si mesmo e se funde em um híbrido mágico. O que pode parecer seu melhor romance de espionagem acaba sendo salpicado com aquela outra intenção polemizante que vai muito além da narrativa de entretenimento. E, da mesma forma, seus romances mais "humanísticos", por assim dizer, são agredidos por tramas carregadas daquele ritmo animado em torno de uma ação sempre satisfatória para todos os tipos de leitores.

Os 3 principais romances recomendados de Graham Greene

O avesso do enredo

Você acha que sabe o seu lugar no mundo. Os anos passam e a zona de conforto se alarga de um lado, mas pisando em renúncias e abnegações, cobrindo os anseios remotos da juventude como os mortos debaixo do tapete. Só que às vezes chega-se ao limite daquele vasto e confortável espaço e é empurrado para o outro lado. Vá para casa ou entregue-se à perdição...

O major de polícia Henry Scobie e sua esposa Louise vivem há anos com outros oficiais britânicos em uma remota colônia da África Ocidental. Um ambiente sufocante que todos querem sair, principalmente Louise. Henry, por sua vez, é um homem íntegro que aceita estoicamente sua situação e seu casamento com uma mulher por quem sente mais compaixão do que afeição e a quem, acima de tudo, tenta fazer feliz. Mas com a chegada de um visitante inesperado, os fortes princípios de Henry serão postos à prova.

Publicado em 1948 e inspirado na própria experiência do autor em Serra Leoa durante a guerra, este romance rapidamente se tornou um best-seller e é considerado uma de suas melhores obras. O reverso da trama mergulha nos temas favoritos de Greene: o claro-escuro da natureza humana, a traição dos outros e de si mesmo, o fracasso, a fé, o sacrifício e o amor levado às últimas consequências. Intenso e comovente, é sem dúvida um romance inesquecível.

O avesso do enredo

O poder e a glória

Filosofia, ação e emoção em sua consideração mais ampla. Uma mistura explosiva que para mim é, sem dúvida, o melhor trabalho deste autor.

Com 36 anos, Greene já estava preparado para escrever aquela história que resumiria o melhor de sua dupla vertente literária. Uma história que se afasta de Forsyth e se aproxima do Chesterton capaz de resumir suspense e esse tipo de filosofia cristã.

De mãos dadas com o Padre José, viajamos para o México na década de 30 do século passado. Não são dias bons para os cristãos de um país convencido da erradicação desta religião. A latente Guerra Cristero é equiparada ao estado de um religioso como José, dividido entre sua missão eclesiástica e a ocultação de seus pecados.

E nesse estado de contradição, sob aquele sentimento de estar sempre devendo um antigo cumprimento de seus votos, encontramos um personagem na corda bamba de sua própria moralidade que expõe o leitor a uma leitura de coração aberto.

O PODER E A GLÓRIA

O terceiro homem

Infelizmente, quando uma adaptação cinematográfica transcende mais do que o romance original, perde-se aquele sentimento de autenticidade plena, de criação verdadeiramente aderida àquela iniciativa criativa que transfere para a nossa mente leitora cada cenário imaginado, cada conversa, cada pensamento...

Não é uma crítica ao filme, o que é claro foi ótimo. Só essa capacidade fagocítica do cinema às vezes me enerva. Este romance sintetiza perfeitamente esse gênero negro imerso no suspense internacional com uma proposta muito humana em torno da amizade e da mudança que vivenciamos ao longo do tempo.

Uma história que na mistura de filme e leitura de memórias, somada ao seu ambiente escuro natural da saída da Segunda Guerra Mundial, se torna uma composição no estilo de um roteiro de Hitchcock.

Rollo Martins viaja para Viena assim que a guerra terminar. A Europa é agora um continente a ser compartilhado entre os libertadores de Hitler. Na cidade dos canais, seu amigo Harry o espera, e a ideia de seu reencontro é especialmente atraente para Rollo.

Mas Harry já está morto na chegada. E tudo o que ele está descobrindo sobre sua morte e aquelas causas em princípio injustificáveis ​​para o homicídio, aparece a um velho amigo cuja vida tomou rumos insuspeitados.

O terceiro homem

Outros livros recomendados por Graham Greene

O americano quieto

Nada melhor do que um amor em apuros para terminar de contornar um romance de intriga. E se a combinação for assinada por Greene, a questão ganha outro patamar.

O exótico triângulo entre Thomas, Alden e Foung torna-se às vezes um elemento fundamental da trama. Mas, em princípio, a história aponta para outra questão sobre a situação, naquela época, instável de toda a península da Indochina, a região de onde vem Foung, a garota que completa o vértice com Thomas e Alden.

Os conflitos políticos no Vietnã ou na Tailândia são extrapolados, ou melhor, concentrados em detalhes entre os três protagonistas. Enquanto isso, o autor detalha esses conflitos na área transformada em barril de pólvora onde nos deparamos com a baixeza moral das angústias de conquista de tantos atores ...

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