As Dezesseis Árvores do Somme por Larss Mytting

As dezesseis árvores do Somme
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Em 1916, a região de Somme, na França, foi banhada em sangue como uma das cenas mais sangrentas da Primeira Guerra Mundial. Em 1971, a conhecida batalha fez suas últimas vítimas. Um casal saltou no ar ao pisar em uma granada daquela cena. O passado se manifestou como um fantasma guerreiro, como um eco sinistro que reverberou anos depois.

O pior de tudo é que o casal deixou um filho, que aos três anos estava sozinho e sem destino definido, em nenhum sentido.

Tudo isso só poderia ser capturado como uma vaga memória, um véu de sonho. Nos anos seguintes, em que Edvard cresceu com seu avô Sverre, quase não evocou aquela circunstância sombria que marcou seu início de vida. Mas em algum momento o passado sempre acaba nos visitando para melhor ou para pior, nos oferece um rápido vislumbre no espelho do que foi, e às vezes nos deixa um reflexo indelével de fato, e que acreditamos nunca valorizar.

Edvard sofre daquele efeito de reivindicação do passado e é pressionado a saber mais, a saber mais. Ou pelo menos para rever o caminho percorrido, aquele que te leva desanimado quando se perde algo em qualquer jornada.

Finalmente, volte para Somme, depois de uma viagem em busca daquele passado evocativo que despertou com força, quase que ferozmente, exigindo toda a atenção de Edvard, É um reencontro com um palco que ainda tem muito a contar para vocês e para esclarecer o que é e o que poderia ser.

Na viagem de Edvard conhecemos também as intra-histórias daquela Europa tão órfã como Edvard, um Continente como uma soma de irmãos empenhados na discórdia ao longo de sua existência. Sem dúvida um paralelo magistral para recuar na vida de Edvard, na verdade de seus pais e na dura realidade de uma Europa que às vezes parece ter apagado também o seu passado, aquele do qual aprender e extrair lições necessárias.

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3 pensamentos sobre "As dezesseis árvores do Somme, por Larss Mytting"

  1. A verdade é que achei fantástico. Uma boa saga que você não cansa de ler.
    Pareceu-me muito curto. Ele te fisga desde o primeiro momento.

    resposta
    • A sensação de brevidade é sempre melhor do que a típica: sobraram x páginas. Quanto maior a capacidade de síntese, mantendo o peso e a profundidade da trama, melhor, certo?

      resposta

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