O mundo é um só, mas a realidade é multifacetada. Enquanto a realidade for uma composição subjetiva do humano. A questão seria observar e extrair o melhor de cada situação, sintetizando o que nossos sentidos nos dão. É aà que entra a Gestalt-terapia como mais uma opção de tratamento. Auto-Ajuda. E a partir daà pode ser estendido a áreas muito diversas da coexistência humana. Porque entre tantos ângulos de visão sobre uma realidade variável, é normal que ocorram conflitos.
Um homem sabe muito sobre tudo isso. Joana Garriga que nos faz chegar em seus livros o modus operandi para enfrentar problemas nos espaços familiares ou naquele outro plano muito mais extenso que de alguma forma rege em nosso foro interno. Porque qualquer forma de melhoria tem que vir de dentro para fora. Porque na variabilidade que define a realidade, ao invés de soluções, somos apresentados a alternativas e trade-offs. A melhor escolha, decisão e atitude vêm apenas desse foco interno.
Os 3 principais livros recomendados por Joan Garriga
Bom amor no casal
O amor qualificador é útil para não se confundir com uma infinidade de interpretações sobre aquela entidade que abarca a palavra. Independentemente das fases do amor ou das circunstâncias que o fortaleçam ou enfraqueçam, marcando os caminhos mais inesperados, o bom amor é aquele que, apesar de tudo, estabelece uma cordialidade quase espiritual.
Este não é um livro sobre o que fazer ou não fazer em um relacionamento. Não fala de modelos ideais. Fala sobre relações diversas, com diretrizes e estilos de navegação próprios. Mas também sobre aqueles problemas que geralmente fazem as coisas funcionarem ou darem errado em um casal, e os ingredientes que tornam mais fácil ou difÃcil construir um bom relacionamento e mantê-lo. Além disso, dá pistas para que cada um encontre a sua fórmula, o seu modelo e a sua forma de viver a dois.
Joan Garriga, psicóloga Gestalt e especialista em constelações familiares, terapeuta especialista que já viu muitos casais passarem por sua consulta, deixa claro que nos relacionamentos não existem bons ou maus, culpados ou inocentes, justos ou pecadores. «O que há são relações boas e más: relações que nos enriquecem e relações que nos empobrecem. Há felicidade e miséria. Existe o amor bom e o amor mau. E o amor não é suficiente para garantir o bem-estar: é necessário um bom amor.
Diga sim para a vida
Pensar na felicidade como um fio que nos leva a uma doce jornada pela existência é tão absurdo quanto inútil e frustrante. Tudo existe pelos seus opostos, também a felicidade que exige tristeza para medir o que é e o que pode vir a ser.
Sabemos que nem sempre podemos ser felizes e, embora tenhamos consciência dessa realidade, nos sentimos incapazes de enfrentar a dor e o sofrimento quando eles aparecem sem avisar. Mas a verdade é que os momentos deliciosos da vida não seriam vividos com tanta intensidade se os dias mais amargos não existissem. Se sofremos é porque somos capazes de amar, mas os relacionamentos são marcados pela perda, traição e conflito; dificuldades que nos oprimem e que às vezes nos impedem de transformar nossas feridas em oportunidade de crescimento.
Neste livro esperançoso, Joan Garriga dá-nos os seus mais de trinta anos de experiência e os seus conhecimentos para que aprendamos a passar por uma emoção tão complexa como o sofrimento e nos ensina, como se estivéssemos numa sessão de terapia e através de exemplos reais, reconhecê-lo, acolhê-lo e torná-lo uma força que nos permite superar as adversidades.
Onde estão as moedas? As chaves para o vÃnculo alcançado entre filhos e pais
Já Confúcio nos ensina que só quem sabe ser feliz com tudo pode ser sempre feliz. Nessa linha, fugindo dos conformismos passivos e da falsa resignação, descobrimos que a senha que abre as portas da realização pessoal é composta por uma simples sÃlaba: SIM. SIM. Para a vida, como ela é. Para nós como somos. Para os outros, exatamente como eles são. Aos nossos pais, como são e como foram, veÃculos providenciais da nossa existência e muito mais.
Esta é a mensagem que Joan Garriga Bacardà revela neste livro, tão poética quanto induz à reflexão e à mudança, sobre um assunto essencial que nos diz respeito a todos: o processo de assumir a nossa origem, o nosso legado familiar e encontrar através dele o nosso lugar no mundo . O texto celebra a vida sem diminuir seu realismo e crueza, afastando-se de uma psicologia positiva artificial.
Onde estão as moedas? Oferece novas perspectivas para a alma, tanto para quem sofre ao pensar nos pais, como para quem o faz com gratidão. Fala a linguagem da reconciliação e da paz. Mostra o poder do amor e o caminho para integrar e superar as feridas que impedem a plenitude da vida.