É sempre um bom momento para aprender algo curiosidade idiomática como "Mengele Zoo", frase feita em português brasileiro que aponta para o caos de tudo, com a conotação sinistra do médico louco que terminou seus dias aposentado justamente no Brasil. Entre o humor negro e a crua suposição do caos como algo perigoso e sombrio.
A questão é que as frases fixas são sempre bem trazidas com sua bagagem complementar de imaginação popular, idiossincrasia, sabedoria, ironia ou simbolismo, custe o que custar. Nesta ocasião, feita a frase do título do livro, logo adivinhamos a afetação particular daquele caos determinado a levar tudo adiante, movido por interesses e ambições capazes de tudo.
O romance apresenta-nos a Mino, um jovem nascido na floresta tropical da América do Sul, que ganha a vida procurando borboletas raras junto com seu pai. Mas sua pequena comunidade está sendo seriamente afetada por empresas de petróleo que querem explorar a selva.
Um dia, voltando de sua caçada diária, Mino encontra sua família e amigos massacrados pelos militares, que haviam sido comprados pelas companhias de petróleo, e ele foge sozinho para partes remotas da selva. Isidoro, um mago viajante que cruza seu caminho, o adota e o instrui a se tornar um jovem mago.
Juntos, eles criam um show impressionante com o qual fazem turnês durante anos por pequenas cidades. Algum tempo depois, Mino iniciou seus estudos na universidade, onde criou, junto com outros alunos da mesma opinião, o perigoso Grupo Mariposa, cujo objetivo é chamar a atenção do mundo para a destruição da natureza causada por empresas internacionais.
Este romance combina magistralmente uma narrativa exuberante e imaginativa com um drama intenso e, assim, tornou-se um verdadeiro fenômeno editorial na Noruega.
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