Say Nothing, de Brad Parks

Não digas nada
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É curioso como um thriller, voltado para o tema jurídico, pode oferecer uma leitura mais intensa na medida em que nos oferece uma perspectiva da Justiça como algo vulnerável e menos cego do que parece. Não que sejamos ingênuos a ponto de continuar assumindo a imparcialidade de uma Justiça mediada, pressionada e interferida pela própria estrutura do sistema "democrático". Mas saber até que ponto um juiz pode ser coagido com medidas extremamente dissuasivas deixa os cabelos em pé.

O juiz Sampson tem um desempenho exemplar, conciliando suas provações e sentenças com uma vida familiar plenamente satisfatória. Graças à esposa e aos filhos, ele encontra aquele espaço amigável para escapar de um sistema judiciário nem sempre gratificante.

Mas é claro que Sampson tem o poder de decidir sobre muitos interesses, legais e espúrios. E são esses segundos que podem estar dispostos a fazer qualquer coisa para obter a aprovação de uma justiça que apóie seu trabalho fora da lei.

O pai e o juiz estão prestes a se submeter a julgamento. A vida de quem mais ama depende da decisão favorável de defender um caso ignominioso. Você tem tempo para meditar, se puder em meio ao sentimento frenético de pânico que o toma em rajadas.

Ou talvez, por que não, você possa encontrar um meio-termo. Quando um juiz faz justiça com suas próprias mãos, tal ação pode ter motivos de peso. Na verdade, sua própria vida se torna um argumento secundário no caso da salvação de sua esposa e filhos.

Mas essa história vai além, nos leva à sua solução extraordinária em meio a reviravoltas que cercam o enigmático desaparecimento de sua família. Uma leitura viciante de um dos grandes nomes do gênero negro, muito no estilo de John Grisham mais escuro.

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