Recentemente, conversei com um colega de trabalho sobre Veneza. Fiquei curioso sobre as impressões muito diferentes que tivemos em nossas viagens a esta cidade.
Presume-se que ela estava se preparando cuidadosamente. No entanto, fui, sem mais delongas. Para ela, acabou sendo um pouco decepcionante, para mim foi uma verdadeira maravilha.
Veneza não é uma bela cidade. Estar rodeado de água (que não é precisamente aquela que circula com fluidez) acaba por deteriorar e manchar as paredes dos edifícios, mas estamos a falar de autenticidade, de uma bela cidade conquistada pela água e onde tudo se passa ao ritmo do diferente barcos que a cruzam entre edifícios de arquitetura maravilhosa ora esplêndida ora decadência velada, como se fosse uma história. Gostaria de me envolver mais com tudo isso, mas não é o momento. Agora é hora de falar sobre o novo livro do jornalista Sandra Barneda.
A questão é que Las hijas del agua, este romance estupendo nos leva de volta à Veneza inspiradora do século XNUMX, onde todas aquelas casas no Grande Canal seriam ocupadas por famílias poderosas e onde a Praça de São Marcos se tornaria o único ponto de encontro para todas aquelas famílias ancestrais que fizeram do seu carnaval um espaço de convivência com o povo, rendendo-se muitas vezes à desinibição típica do baile de máscaras geral.
Arabella Massari é uma jovem e nobre veneziana fascinada pelo carnaval de sua cidade. Sem dúvida, esse tipo de lazer era a melhor época do ano para os espíritos jovens e inquietos daquela remota Veneza. Lucrezia Viviani, filha de um empresário ansioso por prosperar, vai à sua festa, forçando sua filha a um casamento indesejado, se necessário.
Na verdade, Lucrécia vai à festa como noiva de Roberto Manin. Apenas aquele dia de festa, tão sujeito ao engano, pode ser sua última chance de escapar daquele amor frio e combinado.
Arabella descobre em Lucrécia, com uma aparência exterior tímida e tímida, aquela força, rebeldia e energia que procura para incorporá-la a uma irmandade de mulheres que intuem que podem ser mais do que meras personagens secundárias sem vida própria. .
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