A superfície mais profunda, de Emiliano Monge

A superfície mais profunda, de Emiliano Monge
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O jovem autor Emiliano Monge apresenta-nos uma composição de contos existencialistas. O ser humano diante do espelho de seu ser objetivo e subjetivo. O que gostaríamos de ser e o que somos. O que pensamos e o que eles pensam de nós. O que nos oprime e nosso desejo de liberdade ...

Emiliano Monge sempre apresenta uma narrativa sem contemplação ou consideração. A dureza de suas histórias serve para descobrir as verdades e misérias de nossa civilização. Esta seleção de histórias serve ao leitor para encontrar o abismo, o que resta quando nos abandonamos ao mal por hábito, sob uma pátina de bem social da qual, no final, ninguém tira proveito.

A superfície mais profunda é um bestiário do homem como um lobo de si mesmo: da árida intimidade do terror familiar à voracidade de um linchamento, físico ou mediático, a raiva e a erosão são soberanas aqui. Como se os personagens fossem peões de uma vontade vaporosa mas total, o destino pessoal e a evolução social atuam nessas histórias como uma força anônima que tudo ordena. Quer dizer: ele dissolve tudo.

Com um estilo implacável, Emiliano Monge constrói ambientes precisos de opressão. Desde as primeiras palavras de cada história se insinua uma indefinição iminente, um vazio que se expande ferozmente até levar os microuniversos à sua dissolução final.

Buracos negros de ironia se abrem por toda parte, mas neste caso o humor não oferece alívio ou saída, mas aprofunda a corrosão. Personagens - e leitores - se descobrem suspeitando que talvez nunca tenham estado aqui, nesta tênue profundidade que chamamos de mundo, e no final não há outro consolo senão o da derrota.

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