As consequências são um futuro inevitável derivado de um dilema particular que geralmente surge por acaso. E quase sempre são negativos, devido à fatalidade a que se apelidou o conceito desta palavra.
É a década de 50 nos Estados Unidos. Para alguns caras, dirigir a toda velocidade em uma estrada deserta no meio de uma noite de devassidão pode ser uma forma de lazer e adrenalina. Mas a falta de controle ao volante teve um resultado sinistro no caso de Johnny e seu povo. Entre a agitação e a velocidade, eles só puderam ver o impacto com algo que os cruzou na estrada.
Eles pararam seu Cadillac no meio do deserto, repentinamente em silêncio, como um mau presságio. Atrás deles, deitada no chão, uma garotinha índia jazia sem vida. Entre os meninos, surge o conflito sobre se eles devem ou não se reportar ao xerife de Apple Valley, na Califórnia. No final, eles não o fazem. Ainda influenciados pelo álcool ou simplesmente governados pelo medo, eles acabam fugindo.
Os meninos evitavam a lei e a justiça, na esperança de eventualmente enterrar o evento fatídico. Mas outro tipo de justiça os esperava quando acordassem no dia seguinte. O deserto se vinga completamente, aos poucos os meninos vão observando como a justiça sumária da morte se aproxima deles.
As consequências do atropelamento estão aí. A morte pode ser um juiz implacável que, reclamado pela vítima certa, prossegue para a vingança.
Um suspense assustador com um cenário verdadeiramente retro. Uma aventura sinistra no deserto.
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