Eternidade, a vida além da morte é adivinhada ao se esfregar contra outra pele. É nesse momento molecular que nos aproximamos da eternidade. O sexo nada mais é do que um reflexo explosivo de uma vida eterna que não nos pertence, uma tentativa de nos projetar além do nosso último amanhã. Possivelmente é o único prazer sem contra-indicações, exceto pelos obstáculos morais que historicamente nos esforçamos por estabelecer.
É por isso que um encontro carnal é tão apreciado em todos os momentos. A paixão é a única verdade, a única realidade que comunica sentidos, experiência e puro empirismo por meio do prazer. Uma comunhão que desperta da sua essência, sem desculpas nem censuras. Deixar-se levar pela paixão é o maior ato de honestidade que você pode fazer.
Mario Benedetti sabe muito sobre tudo isso. Na sua livro O melhor dos pecados apresenta-nos dez histórias carnais, sobre como as personagens vivem ou viveram os seus melhores momentos da vida, aqueles em que se entregaram à paixão.
Do sexo como acto de amor totalmente inconsciente, ao amor com sexo ou sexo improvisado, à paixão desenfreada ou mesmo à simples evocação de momentos de paixão como a melhor memória entre tantos anos vividos.
Paixão e sexo sem idades específicas. Segundos eternos na história dos dez personagens que habitam este livro cheio de eternidade. Uma verdadeira joia que você deve ler para lembrar a paixão que vive em você, antes que seja tarde, antes que o amor carnal se torne rotina para uma eternidade tida como impossível.
O livro se completa com algumas ilustrações de Sonia Pulido consistentes com a profundidade existencial das histórias. Nada mais profundo do que a paixão da fusão entre dois corpos.
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