Nossa relação com a morte nos leva a uma espécie de convivência fatal onde cada um assume a contagem regressiva da melhor maneira que pode. Morrer é a contradição final, e Jostein Gaarder ele sabe. O protagonista desta nova história do grande autor encontra-se num momento particular de aproximação às dúvidas mais profundas sobre a morte, aquelas que evitamos no nosso dia a dia.
Jakop vive sozinho e a solidão é o prelúdio da morte. Talvez seja por isso que Jakob insiste em despedir pessoas falecidas desconhecidas. Jakop começa a visitar casas funerárias para despedir colegas com quem ele nunca compartilhou nada, e os expande para outras pessoas que também vêm se despedir.
Mas o que Jakop não intui é que, apesar da idade avançada, sempre pode haver espaço para as boas-vindas à vida, por mais que tente se acostumar a se despedir.
Resumo: Jakop, excêntrico e apaixonado estudioso de Indo-Europeu no Departamento de Lingüística da Universidade de Oslo, leva uma vida solitária. Sem filhos ou parentes próximos, ele mantém um relacionamento apenas com sua ex-mulher e seu amigo Pelle. Mas levar uma vida social tão pequena não parece ter a menor importância para ele, já que uma atividade peculiar ocupa seus dias por completo e, por extensão, toda a sua existência: vai a funerais de gente que não conhece, se mistura com os parentes e relembra para eles as anedotas mais cativantes da sua relação fictícia com o falecido, pequenas histórias que, infalivelmente, comovem profundamente os presentes. Até que um dia, em um dos funerais, Jakop conhece Agnes ...
Com sua capacidade incomparável de abordar o mais profundo e transcendental com aparente leveza, o autor de Mundo de Sofia oferece-nos um romance inesquecível no centro do qual reside, na realidade, o homem e suas questões eternas sobre o significado do universo.
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