Os 3 melhores filmes de Harrison Ford

Hoje visitamos um daqueles atores que acompanharam a vida de várias gerações. Tanto por sua antiguidade quanto por sua variedade de registros. Um galã com amplas habilidades de atuação para torná-lo aquele camaleão capaz da ação mais desenfreada, bem como do suspense mais vagaroso ou até do humor mais inesperado.

O Harrison Ford do início já apontava para aquele factótum de interpretação que poderia acompanhar todo o tipo de propostas com solvência artística, com gancho fotogénico e com aquele ponto de carisma, entre um encanto e uma atractividade trabalhada do meramente fisionómico ao gestual.

Isso sim, aviso aos leitores que para a ocasião vou descartar séries e parcelas do tipo Indiana Jones ou Star Wars. Porque, curiosamente, Harrison Ford me enjoa um pouco nas entregas, como se ele me repetisse. E como o bom está no breve e o melhor na essência, vou lá com a minha seleção dos três melhores filmes de Harrison Ford, como diria Sinatra ao meu jeito…

3 melhores filmes recomendados de Harrison Ford

Blade Runner

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A história tinha charme próprio, a extensão livre do romance curto de Philip K. Dick Ele conseguiu aprimorar o melhor da trama e vencer em curvas exponenciais em direção a suposições muito mais elaboradas. Não quero dizer que a história de Dick seja pior. É só aproveitar os recursos do cinema para tentar igualar a incomparável sensação de imaginar a partir da leitura, é bem feito e em grande estilo.

Todo mundo se lembra de frases míticas deste filme. E mesmo na minha época de estudante nos ofereciam a possibilidade de ver em alguma aula de filosofia e aí o filósofo formado no BUP de plantão se expandia à vontade. Mas o mais importante é reconhecer o filme que Blade Runner é.

Curiosamente, sua configuração e seus efeitos não são tão diminuídos ao longo do tempo. Porque qualquer filme dos anos oitenta revisitado hoje perde muita graça em efeitos especiais e outros. Mas a escuridão deste filme favorece aquela sensação de plena força criativa no que é meramente enigmático.

E depois há o enredo. O bem de Harrison Ford na caça aos “andys” em um 2019 que ficou para o caldo de borragem em comparação com o que esta distopia anunciou. Andróides que às vezes parecem mais humanos que humanos. Uma sensação de apocalipse da autodestruição. O poder como sempre tramando nas sombras. E humanos comuns imersos em novos e velhos dilemas que tornam o futuro sempre presente...

O fugitivo

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Um dos filmes que despertou o gênero suspense nacional. Aquele que gira em torno do familiar e do caseiro para desestabilizar até mesmo o menor recanto de segurança. Richard Kimble, que nossos pais já conheceram na versão em série da década de 60, ganha outra dimensão no papel do majestoso Harrison Ford no papel.

Porque ao conhecermos o médico de moral irrepreensível e o marido acusado do homicídio da mulher, queremos logo descobrir um novo Conde de Monte Cristo em busca da vingança mais dura, aquela que é servida na chapa fria e que exige a maior das habilidades da parte afetada.

Um golpe de sorte prepara Kimble para escapar. A partir desse momento acompanhamos o médico na busca pela verdade que o coloca ali, mais do que como acusado, como o primeiro afetado pelo assassinato de sua esposa. Um filme envolvente que você não consegue parar de assistir. Se você é um dos poucos que ainda não viu, vai demorar um pouco para se deixar levar por um Harrison Ford que encarna a tensão à beira do desespero, mas que também dá uma master class em resistência e resiliência, modo ficção , claro.

Testemunha única

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Chance colocou o pequeno Samuel Lap enfrentando assassinato. Só ele pode apontar o culpado. A questão é que a culpa esconde os interesses mais perturbadores.

Mas também, Samuel não é uma criança qualquer. Pertencente a uma comunidade Amish, nada será fácil para o policial que deve garantir sua segurança. John Book, nosso amigo Harrison Ford, terá que acompanhá-lo até os interiores mais sombrios de sua comunidade.

Às vezes não se sabe se há mais perigos à espreita do lado de fora ou do lado de dentro. Porque um estranho como o policial John Book descobrirá tudo o que está acontecendo do outro lado da cerca que separa os habitantes da comunidade do resto do mundo. Um daqueles filmes de ritmo lento em que o bom trabalho de seu ator principal preenche as mais simples sensações em direção a novos significados e maior transcendência. O filme em que o ator consegue elevar a fasquia da trama em vários níveis.

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