Quando a ficção científica se transforma em um palco onde emoções, dúvidas existenciais, questões transcendentes ou mesmo profundas incertezas são representadas, o resultado adquire um tom magicamente real em sua interpretação mais finalista.
Se, além disso, toda a obra sabe infundir humor à história, pode-se dizer que estamos diante de um romance quase perfeito. Não é nada fácil arrancar um sorriso do leitor ao apresentá-lo ao mais profundo enigma da existência: a ideia de vida e morte.
Para poder arrancar de nós aquele sorriso cúmplice, aquela risada terna, na livro A Teoria dos Muitos Mundos, o autor nos apresenta a Albie, um menino que acaba de perder a mãe.
Seu pai tenta responder o melhor que pode sobre o destino de sua mãe. Idéias sobre energias liberadas e planos paralelos que sua compreensão como grande cientista sobrepõe à sua paternidade.
Mas Albie logo entende a ideia e se prepara para viajar até aquele cosmos paralelo. Ele entende que com um computador e alguns complementos surpreendentes pode chegar àquele espaço onde está sua mãe.
A compreensão de uma criança, ainda governada pela fantasia, nos oferece respostas engenhosas a questões comprometidas, novas teorias fundadas em descobertas empíricas com a imaginação como meio de teste.
Ao terminar de ler este romance, você sente que reviveu aquele espírito de infância, fantasioso, imaginativo, mas claramente útil para encontrar respostas impossíveis ...
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