A outra parte do mundo, de Juan Trejo

A outra parte do mundo
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Escolher. A liberdade deve ser basicamente isso. As consequências vêm depois. Nada mais pesado do que ser livre para escolher seu destino. Mario, o protagonista desta história fez sua escolha. A promoção na carreira ou o amor são sempre uma boa desculpa para definir escolhas vitais de uma forma ou de outra.

Mario está naquele momento em que pondera se sua cadeia de eleições foi a mais bem-sucedida. Uma enfermidade física o afasta de seu trabalho e o leitor pode adivinhar que se trata de uma somatização, derivada de suas mais profundas tribulações pessoais, uma queixa física de outra reivindicação mais interna. Talvez nem tudo seja questão de boas ou más escolhas, o azar pode sempre intervir, com a sua auréola de desgraça que tudo arrasta.

A felicidade pode estar no mesmo lugar onde você a deixou da última vez? Mario volta a Barcelona em busca de qualquer indício de felicidade entre a melancolia e aquela somatização de uma dor indefinida, encoberta, oculta.

As crianças são uma pergunta que fazemos ao futuro. Ao regressar a Barcelona, ​​Mario olha para o filho adolescente em busca de respostas para o futuro, mas também para o passado. Algo lhe diz que a dor interna e seu reflexo físico poderiam desaparecer se ele encontrasse uma forma de vincular seus destinos em uma escolha, enfim, completamente correta.

Já disse Heráclito: ninguém se banha duas vezes no mesmo rio. Quando a vida, o amor, a dor, o destino e os filhos já traçaram um canal, é difícil beber sua água novamente. Mas se há algo que uma pessoa realmente move ao longo da vida, é a esperança.

Um romance de sentimentos interessante e diferente embarcou na modernidade, com seus tempos estranhos.

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