Mais e mais mulheres ocupam o centro do palco em romances de todos os tipos. A ponto de citar essa obviedade como o início de uma crítica já soa estranho. Mas a verdade é que se voltarmos 30 anos, não foi tão fácil encontrar mulheres com papéis, em novelas ou em filmes, além de um papel complementar.
Por isso, encontrar romances históricos e de aventura em que mulheres assumem o papel de protagonistas ainda é uma lufada de ar fresco necessária para compensar o comparativo insulto da História da Literatura.
No livro A lenda dos dois piratasEncontramos dois jovens de boa índole que, embora saibam que estão bem de vida e prontos para uma vida fácil, acabam se rebelando contra aquele destino que anuncia uma vida fria e sem incentivo.
Estamos no ano de 1579, Inés e Victoria são duas boas amigas, cuja amizade se formou por pertencerem às camadas sociais mais altas de Londres e de toda a Inglaterra. Em seu tom, logo descobrimos duas almas inquietas que não acabam encontrando seu lugar em meio a tanta formalidade, tanto protocolo e tanta vida vazia.
Aproveitando certas amizades perigosas, as duas jovens decidem embarcar junto com o capitão pirata Miguel Saavedra, um navegador espanhol capaz de se associar ao próprio demônio ou à monarquia de maior substância para poder manter seu estilo de vida navegando em qualquer mar. em busca de aventura, tesouro e os perigos inerentes.
No entanto, as meninas não tiveram apenas facilidade a bordo de um navio cheio de tripulantes de mil submundos. Sem cair no desânimo, apoiadas em sua amizade inabalável, Inés e Victoria continuam seu blog particular em busca de paraísos insuspeitados além-mar.
Perigos novos e constantes ameaçarão as jovens, mas a vontade, a honra, a vitalidade e o destino forjados na liberdade são contrapesos mais do que suficientes para que elas nunca abandonem, nem mesmo nos piores momentos.
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