A hora das gaivotas, de Ibón Martín

Temos a sorte de desfrutar de uma grande quantidade de escritores de suspense que alternam suas histórias para preencher nossas mesinhas de cabeceira com novos e grandes romances. Pode ser de Dolores Redondo para Vencedor da Árvore e claro um Ibon Martin já assentada nessa maturidade narrativa que também chega com os quarenta e poucos anos.

Uma consolidação alcançada após forjar gêneros díspares para encontrar um híbrido entre o gosto pela paisagem e a introspecção que pode nascer da observação de um caprichoso e escuro Mar Cantábrico, capaz de desvendar histórias profundas de fundos abissais não apenas oceânicos, mas também humanos.

Porque no suspense ou suspense de hoje, os leitores estão sempre procurando por mais, ansiando por motivos malignos, por motivos para que a visão do mundo seja obscurecida por mentes capazes de ter a animosidade como fundamento vital.

O telúrico volta a adquirir aquela proeminência que tudo permeia, desde o frio aroma costeiro que congela o sangue ao salitre que satura as correntes de ar até racharem como beliscões na pele.

Após o sucesso de A dança das tulipas, Ibon Martín retorna com um thriller sinuoso, magnético e impecável, no qual Ane Cestero e sua unidade especial enfrentam um inimigo de muitas faces: o ódio irracional que pode habitar qualquer um de nós.

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