The Irish lucinda riley retorna ao ataque com uma de suas histórias cativantes. E fá-lo a partir do seu habitual cenário histórico, mas sempre focando o interesse narrativo em suculentas intra-histórias que ligam o presente e o passado.
A maestria de Riley em combinar o romântico, o trágico, o épico e o melancólico em seus coquetéis literários, misturados para despertar a espuma mágica de ontem, acaba oferecendo aquele sabor inebriante do século XIX.
Desta vez, Lucinda pensou em nos magnetizar com um mistério. Porque desde a Londres de 1995, fomos impelidos a empreender uma viagem ao redor da vida de Sir James Harrison.
Apenas os grandes segredos são mantidos para a posteridade. Se, além disso, se pretende divulgá-la por escrito para o registro quando a pessoa já não estiver, é porque a matéria transcende a própria existência, ultrapassando o valor de uma confissão vital.
A família de Sir James Harrison, um dos atores mais famosos de seu tempo, quase em paralelo com a introdução dos primeiros grandes filmes.
E, claro, sua crescente fama na década de 20 deu-lhe aquela ascensão social, aquele reconhecimento com o qual ele podia conviver com as elites. E é aí que o segredo de James nasceu. Os dias em que ele aprendeu sobre planos transcendentais naquela Europa entre guerras.
A vontade de Sir James talvez não fosse de que seu manuscrito chegasse a Johanna Haslam, a mais incisiva das jornalistas. Mas talvez o destino se tivesse previsto este empate para provocar a investigação pertinente.
Se Sir James estivesse certo. Se o que ele afirmou em seu depoimento assumisse qualquer conotação de verdade, a alta sociedade inglesa sentiria seus alicerces tremerem com o choque.
Resta a Johanna agir como a jornalista que é e seguir as pistas para nos mostrar uma realidade cheia de mistérios e traições que pode até transbordar em sua busca.
Porque a verdade pode criar liberdade. Mas às vezes seu preço pode ser alto demais.
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