Ilusionário, de José Sanclemente

Um dos truques mais comuns, do mágico que já atingiu um certo nível e grandes doses de prestígio, é o desaparecimento. Qualquer que seja o truque, os melhores mágicos conseguem esse efeito de desvanecimento aos olhos do público maravilhado. E então surge o murmúrio, a ninhada geral, onde pode estar o truque? O mago concentrou toda a sua atenção, você não piscou e, apesar disso, ele desapareceu bem debaixo do seu nariz.

Neste livro Ilusionarium, o truque vai além do mero espetáculo. O desaparecimento de Angela é um fato consumado. Supõe-se que, após um acidente na estrada, seu corpo enjaulado dentro de seu carro acabou no Sena para sempre.

Christian Bennet é o espectador surpreso que não acredita muito no que aconteceu. É preciso pensar assim para assumir o cargo de Martha Sullivan, empresária e gerente de um jornal de prestígio. A própria Martha o deixa saber sobre o gosto da filha pelo ilusionismo, que acabou elevando-a como a mágica Margarida.

Dados os antecedentes, o acidente, o desaparecimento, as águas do Sena ..., tudo pode fazer parte do conjunto necessário para a brincadeira de Ângela. Mas por que e por que desaparecer? Enquanto Christian se joga nas pistas oficiais do caso (tão inconsistentes quanto incríveis), ele revive cenários de seu passado, as evocações de um amor perdido, o da jovem Lorraine inesperadamente lhe aparece como um incômodo Deja Vu.

Quando Christian tenta encaixar versões oficiais, depoimentos e outras referências sobre o caso, acaba verificando que Ângela ainda está viva. A mágica Daisy enganou a todos e retirou-se do palco pelo alçapão escondido.

E é então quando as facilidades do mago se tornam mais evidentes diante de um público ávido por ser enganado. Os que assistem a um truque de mágica observam de perto, pretendendo descobrir o engano na mesma proporção em que desejam ser enganados.

Essa abordagem do público como participante interessado na brincadeira é extrapolada na história para a imprensa, o que queremos ouvir e o que eles acabam nos contando. Assim, o efeito final é tanto o mérito do mago quanto a vontade do observador. Talvez Ângela tenha desaparecido porque seu mundo concordou com o engano, uma espécie de preço para entrar no programa.

Sem dúvida, uma intriga diferente, um cenário tão próximo e reconhecível quanto fascinante em seus desvios fantásticos imprevisíveis.

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Ilusionário, de José Sanclemente

SINOPSE OFICIAL E AVALIAÇÕES

O MUNDO QUER SER ENGANADO.
Um thriller vibrante em que tudo parece um grande truque de mágica.

O jornalista Christian Bennet, vencedor do Prêmio Pulitzer de longa data, recebe uma ligação enigmática de Martha Sullivan, dona do jornal A Sentinela de Nova York, prostrado por uma doença mortal, o que o torna uma tarefa única: ele quer que eu localize sua filha e única herdeira, Ângela, que desapareceu anos atrás, pois se ela não aparecer, o jornal cairá nas mãos de um grupo de investimento.
A única pista de Angela está em alguns recortes de imprensa e em uma pasta que, após a morte do marido de Martha Sullivan, chegou a suas mãos, recortes que falam da trajetória profissional da menina como famosa ilusionista, que se transformou na mágica Margarida.
Este estranho pedido remove algumas histórias do passado em Bennet, como a culpa que ele viveu durante anos pela morte de Lorraine, a jovem amante com quem ele compartilhou algumas semanas de sua vida.
Bennet descobre que Angela Sullivan morreu em um acidente de carro que a matou nas águas frias do Sena, em Paris. No entanto, o corpo nunca foi encontrado.
Christian Bennet começa a suspeitar que a história oficial é uma mentira e que Angela ainda está viva, escondendo sua verdadeira identidade em algum lugar. A grande questão é descobrir onde está e por que é mantido nas sombras.
Tudo parece um tremendo truque de mágica. Você não precisa perguntar como isso é feito ou por que nos permitimos ser enganados. No jornalismo isso não vale, nem na vida real. Ou talvez sim?

«Uma intriga surpreendente, uma história fascinante. O que captura este romance brilhante do início ao fim é sua trama original em que o suspense galopa à frente do leitor arrastando-o até o fim. É como um bom filme: ilusionismo, jogo do espelho, jornalismo e a busca da verdade. »
Maruja Torres, escritora e jornalista
«Neste romance, José Sanclemente faz magia: fisga-te com os seus efeitos ilusionistas e não te deixa ir até ao fim. Não importa o quanto você tente, como bons mágicos, você não vai pegar o jeito: ela te pega, ela te engana, ela te enreda e você acaba aplaudindo. "
Jordi Évole, jornalista, diretor de Salvo
«Intriga internacional com elementos tão originais como magia e jornalismo. O tempo voa lendo este romance e ... não há decepção no final. Um prato requintado a gosto. »
Alicia Gimenez Bartlett, escritora
«O melhor romance de José Sanclemente. Um truque de mágica meticuloso que agarra o leitor e o arrasta para um final surpreendente. "
Ignacio Escolar, diretor da eldiario.es
«Cheio de armadilhas, espelhos distorcidos e fundos duplos, mostra-nos com velocidade diabólica que o engano não está no truque do mago mas no nosso olhar. Um romance absolutamente viciante. "
Antonio Iturbe, diretor da Livro bússola
«Um grande enredo cinematográfico que coloca um mágico brilhante contra os predadores do jornalismo, da política e das finanças. Um grande truque de mágica que manterá o leitor enganado até o fim. "
Rafael Nadal, escritor e jornalista
«Tal como os melhores ilusionistas, Sanclemente, rouba-te a atenção desde o início do espectáculo e mantém-te tão atento à trama como a tentar descobrir o truque. Todos nós queremos ser enganados, mas se for com uma boa história, tanto melhor. "
Lanche de Lourdes, Cadena Ser
"Pura magia negra, negra para o assunto, negra para crimes."
Álvaro Colomer, escritor e jornalista
«Um thriller atípico, um misto de investigação jornalística e policial. Uma reflexão clara sobre os limites do jornalismo. Uma sacudida em cada página. "
Ernesto Sánchez Pombo, jornalista
"De surpresa em surpresa, O leitor contempla um espetáculo de ilusionismo total, no qual ele só vê o que o mago quer que ele veja."
Juan Carlos Laviana, jornalista

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