O amor é um enredo tão brilhante e poderoso que é capaz de gerar atmosfera, enredo, diálogos e perfis de personagens, preenchendo todo um romance com seu brilho.
Essa pista pode parecer cafona, carregada de ingenuidade, mas ainda é verdade. Se mesmo Sabina reconheceu em uma de suas últimas canções que chora com os filmes de amor mais cafonas 😛
Neste livro Com um par de asas o amor é a engrenagem interna, mas também o aroma que vem da leitura. E, honestamente, em um mundo que geralmente é irônico, quase sempre cínico e cada vez mais desumano, é um prazer encontrar uma história de amor radiante. Porque o amor é a última herança dos sonhadores, daqueles que passam por este planeta com os pés leves, sem ressentimentos ou sentimentos doentios. Com amor e sonhos, você pode ser a pessoa mais feliz no vale das lágrimas.
Lía sofre uma desilusão amorosa brutal (sim, os sonhadores também sofrem, ninguém disse o contrário para gozar a felicidade é preciso contrabalançar com a tristeza) que a leva a uma nova vida desde o sul da Espanha até a capital Barcelona. Ele não consegue contar a sua mãe o que aconteceu, sua separação e sua busca por uma nova vida. E talvez esteja tudo bem assim, Lía num espaço onde não deveria estar enquanto a mãe continua confiante de que a menina dos seus olhos continua a viver em Tarifa. Existem certos laços maternos que você precisa se desfazer de vez em quando.
Mas Lía, além de ter confiança no amor, tem aquela segunda virtude: é sonhadora. Ela sempre gostou de dançar, e uma velha amiga lhe dá a oportunidade de se concentrar no balé, um antigo hobby perdido. A partir desse momento, Lía passa a viver como dança, com aquela leveza típica da felicidade, com aquela atração de energia positiva que só o positivismo interior pode gerar. Talvez até o amor volte a bater à sua porta, enquanto ela continua a sonhar e a dançar.
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