Normalmente não gosto muito de livros de autoajuda. Os chamados gurus de hoje soam como charlatães do passado para mim. Mas ... (fazer exceções é sempre bom para evitar cair em um único pensamento), alguns livros de autoajuda por meio de seu próprio exemplo, podem sempre ser interessantes.
Em seguida, vem o processo de filtragem, a adaptação às próprias circunstâncias. Mas o exemplo está aí, transbordando disso, exemplar diante das adversidades, transbordando de ideias para superar cada uma de suas frustrações, medos e outros paus na roda de nossas vidas.
Na verdade, este livro The Dancer from Auschwitz é um exercício de escuta, como quando descobrimos em nossos pais ou avós uma história emocionante sobre passados que são ligeiramente mais cinzentos no social (talvez muito mais coloridos no humano). Sobreviver ao holocausto, ao genocídio, sempre traz a luz de que tudo é possível com vontade e força. Uma força impossível de pressupor antes de enfrentar o horror, mas que acaba nascendo de sua última célula em busca de oxigênio e vida.
Sinopse: Eger tinha dezesseis anos quando os nazistas invadiram sua cidade na Hungria e a levaram com o resto de sua família para Auschwitz. Ao pisar no campo, seus pais foram encaminhados para a câmara de gás e ela permaneceu com a irmã, aguardando a morte certa.
Mas dança O Danúbio azul para Mengele, salvou sua vida e, a partir de então, começou uma nova luta pela sobrevivência. Primeiro nos campos de extermínio, depois na Tchecoslováquia tomada pelos comunistas e, finalmente, nos Estados Unidos, onde acabaria se tornando discípula de Viktor Frankl. Foi nesse momento, depois de décadas escondendo seu passado, que percebeu a necessidade de curar suas feridas, de falar do horror que havia vivido e de perdoar como caminho de cura.
Sua mensagem é clara: temos a capacidade de escapar das prisões que construímos em nossas mentes e podemos escolher ser livres, quaisquer que sejam as circunstâncias de nossa vida.
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