3 melhores livros de Nieves García Bautista

Entre os autores que alcançaram sucesso comercial, da grande plataforma independente que é o Amazon Kindle, Nieves Garcia Bautista chega ao topo da história dos livros baixados na Espanha. E isso entre a infinidade de escritores inclui alguns já exaltados como Javier Castillo o Eva Garcia Saenz, entre outros.

É verdade que o gênero romântico pelo qual Nieves costuma transitar é um dos mais solicitados no mundo da autopublicação. Mas mesmo assim, considerando a dura luta entre autores desse tipo, a questão não o prejudica, muito pelo contrário.

Mas, claro, a questão é que Nieves García Bautista soube contribuir com esse plus, essa marca narrativa de qualidade que traz um sabor maior às suas histórias, que podem ir desde uma simplicidade cativante até nós mais complexos com contrafortes históricos. E assim o sucesso retumbante pode ser mais facilmente assimilado.

3 romances recomendados de Nieves García Bautista

Amor cheira a café

Às vezes, nos pegamos observando os outros, projetando idéias e atribuindo suposições. Uma cafeteria é um bom lugar para esse tipo de estudo antropológico do cotidiano.

Porque muitos são aqueles que param para tomar aquele café de descanso diante da vida. A cigana tornou-se uma narradora onisciente desta história, cúmplice da escritora encarregada de transcrever vidas que giram em torno do amor, por todas as causas e consequências possíveis. O amor como um gatilho químico ou existencial para sentimentos de euforia quando enfraquece ou derrota quando desaparece. E aquele café fumegante como um instante em que todos descobrem as nuances amargas ou doces enquanto a cigana se encarrega de fazer sua mágica.

Terapia sem saber esotérica, cada um dos personagens desta história oferece ao cigano seu futuro particular. E ela pode se encarregar de canalizar tudo para uma segunda chance ou para a descoberta de verdades escondidas. O refeitório é aquele intervalo entre a própria vida. E aí, desamparados de qualquer distração, os protagonistas podem se deixar impregnar pelo feitiço de que cada um precisa ...

Amor cheira a café

A mulher fora da caixa

De todas as correntes que cruzaram a velha Europa, uma das mais sugestivas é a boêmia, que se tornou uma das primeiras formas de contracultura juvenil, praticamente fora do sistema, como depois aconteceu com o movimento hippie, que, certamente, teve não descobriu nada. novo.

É verdade também que a boemia parisiense acabou arrastando todos os tipos de canalhas de todas as idades, mas a representação atual é a de jovens inquietos entregues à experimentação, ao hedonismo que beira o niilismo. Apesar de colocá-la historicamente em Paris como seu coração, para mim sua magnum opus é “O retrato de Dorian GrayPor um Oscar Wilde que representou excepcionalmente aquela vida entre as sombras do hedonismo, entre os fiapos da filosofia da experimentação, com aquele toque final de fantasia de terror que pode ser o despertar daquela entrega do destino à vida sem regras. Curioso que a réplica de um estilo de vida associado a Paris desde meados do século XIX seja encontrada em outras latitudes. Mas você só precisa ler este livro para ter certeza de que é assim. Neste romance de Nieves García Bautista, mergulhamos na boêmia Paris de diferentes perspectivas.

Vivendo in situ através de León Carbó em 1888, um menino barcelonense em cuja intenção de emenda paternal, diante de sua exposição a todo tipo de perigos, acaba sendo enviado a uma Paris que não acaba focalizando suas preocupações. La douce nuite e seu magnetismo fazem dele um dos muitos gênios criativos que se movem entre a marca de sua necessidade expressiva e sua dedicação à experimentação de todos os tipos de prazeres e perigos. De León Carbó e com a imagem da pintura (nós recuperar a ideia de Dorian Gray) em que se capta o espírito de León, das suas descobertas e da mulher enigmática escovada daquela pintura, avançamos juntamente com novos personagens que vão complementando aquele ponto de ebulição do boémio, daqueles dias de descoberta do cultural como movimento transformador.

A história de León e da mulher enigmática parece desaparecer entre as noites parisienses do final do século XIX. E ainda um pequeno fio o traz aos dias atuais, passando pelos nós de luz do início do século XX e chegando aos dias atuais de um casal de amigos que, aproveitando um hiato de trabalho, retoma um antigo projeto de romance. Uma história que começou na juventude, quando espiar os dias e principalmente as noites de boêmia os fez acender uma paixão que nos guia até os últimos testemunhos daqueles dias: as obras de seus criadores e para a resolução de uma espécie de mistério existencial sobre a mulher que olha, fora da pintura, quem foi seu pintor.

A mulher fora da caixa

O mensageiro de sonhos impossíveis

O romance com a maior conotação romântica de todos. O impossível é a essência do romantismo clássico e usado como paradigma da literatura rosa serve à causa de uma intensificação de qualquer enredo.

O protagonista desta história é Marie e seus sonhos estacionados após uma fuga de si mesma e de sua vida na França. De Madrid, em um trabalho rotineiro de mensageira (uma metáfora precisa onde eles existem), Marie enfrenta aquela necessária auto-realização pessoal, apenas seu vazio continua a aguardá-la entre as memórias e a culpa. Personagens que precisam de amores perdidos, de libertação, de realização de sonhos aparecem em torno de Marie ... Todos eles encontram em Marie o placebo para seguir em frente, para ganhar novas forças.

E na interação, aos poucos, a própria Marie vai aprendendo a forjar sua alma. Como terapia improvisada para o destino, a trama de vidas que se ligam à existência e à obra da mensageira de Maria, acabará por dar frutos para os sonhos mais desejados e justos que só requerem a vontade recuperada.

O mensageiro de sonhos impossíveis
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