Os 3 melhores livros do grande Eduard Punset

A popularização da ciência requer certas habilidades de comunicação que infelizmente nem sempre são fáceis de conciliar com a tarefa dos grandes cientistas. E que existe muita ciência em qualquer ramo do conhecimento humano.

Trata-se de oferecer uma empatia essencial, voltando àquele ponto em que a explicação se dá a partir do mimetismo completo com o desconhecimento do interlocutor. Esta é a única maneira de entender que caras gostam Oliver Sacks ou próprio Eduard Punset conseguiram assumir aquele papel de comunicadores de uma comunidade científica geralmente absortos em sua terminologia, suas análises e pesquisas.

A perda de Punset tem muito disso melancolia por continuar a ouvir o sábio com sotaque suave e pronúncia catalã que conseguiu enganar a todos nós com suas explicações sobre aspectos biológicos, astronômicos e até políticos, se necessário. Mas como dizem, sempre teremos o trabalho dele. Uma obra que na sua vertente narrativa tem muita divulgação mais humanística, num compêndio equilibrado entre o intelectual e o emocional.

Porque a maior sabedoria, inatingível também para Punset, reside no que hoje se quer chamar de inteligência emocional. Não podemos ser completos sem integrar a nossa razão às nossas emoções, quando são positivas ou quando assumem uma tonalidade mais escura.

Nesta intenção narrativa, Eduard formou agora uma escola a partir de sua filha Elsa punset, já renomado escritor de ótimos livros de treinamento, autoajuda ou como você quiser chamá-lo.

E não é que esse tipo de literatura seja a fonte de minha devoção. Mas no caso de o punset Exceções sempre podem ser feitas, mesmo quando proporcionam aquela subjetividade sobre a busca pela felicidade ou resiliência, ou pela melhoria do nosso potencial...

No caso de Eduardo Punset, além disso, sua intenção de pavimentar qualquer terreno é sempre louvável. Uma leitura às vezes quase infantil acaba sendo esclarecedora naquela que foi justamente a maior virtude desse comunicador: partir do zero para tentar explicar tudo sobre o assunto em questão.

Os 3 livros mais recomendados por Eduardo Punset

Cara a cara com a vida, a morte e o universo

Em certa ocasião, um amigo me falou de um sentimento de opressão ao considerar o infinito do universo. Para ele, tratava-se de enfrentar as limitações de nossa razão diante da ideia do conceito infinito.

Tudo isso avistando o céu estrelado de uma noite de verão (ainda bem que fomos acompanhados de cervejas para poder abordar conceitos tão abstratos).

Neste livro, Punset aproveita esse infinito para tentar se aproximar daquela abertura mental a partir da qual nosso significado mais completo pode ser visto.

Nossa evolução ao redor do mundo sempre foi marcada pelos tempos da ciência e do conhecimento progressivo do nosso meio, entendendo como tal o todo em que apenas aparecemos como partícula invisível de qualquer outro ponto do cosmos.

Mas pelo menos ficamos com a inquietação, o desejo de saber que aos poucos foi nos dando a oportunidade de realizar novos feitos graças a grandes mentes de todo o mundo.

De muitos desses grandes pensadores, Punset soube tirar o melhor, reduzindo seus conceitos ao que era compreensível para qualquer fã de astronomia, biologia, psicologia ou da fisiologia cerebral mais profunda.

Um volume interessante para ter certas orientações gerais a partir das quais qualquer estudo que se preze remonta às grandes teorias científicas e seus avanços progressivos.

A jornada para o amor

Para além das premissas inacessíveis que marcam individualmente os impulsos para que o amor fez sensações para além do conceito, a ciência lançou também a sua explicação mais esclarecedora dos segredos científicos enterrados sob as várias camadas das emoções de cada pessoa.

O que somos, o caminho que nos trouxe até aqui, acabou por fornecer novos princípios sociais e, sobretudo, morais, sobre o amor como convenção.

Mas a análise antropológica e biológica descreve suas teses particulares sobre os motivos do amor como um todo circunscritos a uma infinidade de variáveis ​​endógenas.

Há precisão e certeza científica sobre as razões do amor e neste livro nos aproximamos do que a tecnologia pode descrever com base nas mudanças que ocorreram em nosso corpo em todos os níveis.

A jornada para o amor

A viagem para a felicidade

A felicidade é a soma de coincidências circunstanciais e emocionais que apontam para o mesmo objetivo. Ou a felicidade é aquele momento que ocorre aleatoriamente. Ou talvez seja resiliência, ou estoicismo, ou hedonismo.

Muito se tem falado e estudado, já desde a filosofia, sobre a felicidade como meta. Nada é mais feliz do que alcançar esse estado de paz, mas o homem é por natureza inquietação, ambição.

E diante de um estado de felicidade supostamente suspenso no momento, surge a vontade de mudar, a necessidade de variação.

A questão é que atualmente, com uma expectativa de vida muito elevada, o tempo se estende e as fases do ser humano mudam ainda mais se possível, do hormonal ao emocional, passando por condições cada vez mais precipitadas e mutáveis.

A ciência também tomou medidas para encontrar essa fórmula para a felicidade. E talvez seja a panaceia, ou apenas um placebo. A questão é que a mera intenção de documentação a esse respeito é extremamente atraente.

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